Minha primeira opinião
25.1.03
Achei muito bom o espelhodealice. Gostei muito da fala do Gato, o que me fez perceber a necessidade de ler Lewis Carroll:
“‘Naquela direção’, apontando com a pata direita, ‘vive um Chapeleiro; e naquela direção”, apontando com a outra pata, ‘vive uma Lebre. Visite qualquer um que lhe agrade: ambos são loucos’. ‘Mas eu não quero estar no meio de loucos’, Alice respondeu. ‘Oh, você não pode evitar’, disse o Gato: ‘somos todos loucos aqui. Eu sou louco. Você é louca’. ‘Como você sabe que eu sou louca?’, disse Alice. ‘Você deve ser’, disse o Gato, ‘ou você não teria vindo aqui’”.
A profundidade com o qual me identifiquei com essa fala foi impressionante.
“‘Naquela direção’, apontando com a pata direita, ‘vive um Chapeleiro; e naquela direção”, apontando com a outra pata, ‘vive uma Lebre. Visite qualquer um que lhe agrade: ambos são loucos’. ‘Mas eu não quero estar no meio de loucos’, Alice respondeu. ‘Oh, você não pode evitar’, disse o Gato: ‘somos todos loucos aqui. Eu sou louco. Você é louca’. ‘Como você sabe que eu sou louca?’, disse Alice. ‘Você deve ser’, disse o Gato, ‘ou você não teria vindo aqui’”.
A profundidade com o qual me identifiquei com essa fala foi impressionante.
Há tempos o meu nervo “asiático” (como diz o Sundar para tirar sarro do meu ciático) não doía tanto.
Por falar nisso, era para estar indo para o seminário esta semana.
Eu quero uma casa nova, família nova, emprego novo e o seminário de novo. Cada vez mais, me sinto perdido em Natal.
Por falar nisso, era para estar indo para o seminário esta semana.
Eu quero uma casa nova, família nova, emprego novo e o seminário de novo. Cada vez mais, me sinto perdido em Natal.
Terminei de ler "Um pastor segundo o coração de Deus". Fiquei embriagado com a
qualidade de Eugene Peterson. Agora, preciso fazer uma resenha.
qualidade de Eugene Peterson. Agora, preciso fazer uma resenha.
Mais um texto bíblico nos revela o Deus das revoluções:
“Deus derrama desprezo sobre os nobres e os faz vagar num deserto sem caminhos. Mas tira os pobres da miséria e aumenta as suas famílias como rebanhos.” (Salmo 107 41 – 42).
As nossas igrejas de mentalidade burguesa precisavam prestar mais atenção para textos como esse. E promover a revolução, não o status quo. Mas parece cada vez mais difícil, se nossos líderes adoram trocar de carrões todos os anos e brigar na igreja por besteiras sem fim.
“Deus derrama desprezo sobre os nobres e os faz vagar num deserto sem caminhos. Mas tira os pobres da miséria e aumenta as suas famílias como rebanhos.” (Salmo 107 41 – 42).
As nossas igrejas de mentalidade burguesa precisavam prestar mais atenção para textos como esse. E promover a revolução, não o status quo. Mas parece cada vez mais difícil, se nossos líderes adoram trocar de carrões todos os anos e brigar na igreja por besteiras sem fim.
Por falar no dinamarquês, mais um trecho de “O desespero humano”:
“Carecer de Deus é carecer de eu. O fatalista vive sem Deus, ou melhor, o seu deus é a necessidade. Já que tudo sendo possível a Deus, Deus é a possibilidade pura, a ausência de necessidade. Conseqüentemente, o culto do fatalista é, quando muito, uma interjeição, e, na sua essência, mutismo, muda submissão, impossibilidade de orar. Orar é ainda respirar, e o possível está para o eu assim como para os pulmões o oxigênio. Como não se respiram oxigênio ou azoto isolados, tampouco a prece se alimenta isoladamente de possível ou de necessidade. É necessário um Deus para orar, um eu – e possível, ou um eu e possível no sentido sublime, porque Deus é o absoluto possível, ou, em outras palavras, a possibilidade pura é Deus. E somente aquilo que um tal abalo fez nascer para a vida espiritual, compreendendo que tudo é possível, apenas esse tomou contato com Deus. Como a vontade de Deus é o possível que podemos orar, não o poderíamos se ele fosse tão-somente necessidade e, por natureza, o homem não teria mais linguagem do que o animal.” Vale a pena lutar para entender. Quer dizer, se é que eu estou entendendo.
“Carecer de Deus é carecer de eu. O fatalista vive sem Deus, ou melhor, o seu deus é a necessidade. Já que tudo sendo possível a Deus, Deus é a possibilidade pura, a ausência de necessidade. Conseqüentemente, o culto do fatalista é, quando muito, uma interjeição, e, na sua essência, mutismo, muda submissão, impossibilidade de orar. Orar é ainda respirar, e o possível está para o eu assim como para os pulmões o oxigênio. Como não se respiram oxigênio ou azoto isolados, tampouco a prece se alimenta isoladamente de possível ou de necessidade. É necessário um Deus para orar, um eu – e possível, ou um eu e possível no sentido sublime, porque Deus é o absoluto possível, ou, em outras palavras, a possibilidade pura é Deus. E somente aquilo que um tal abalo fez nascer para a vida espiritual, compreendendo que tudo é possível, apenas esse tomou contato com Deus. Como a vontade de Deus é o possível que podemos orar, não o poderíamos se ele fosse tão-somente necessidade e, por natureza, o homem não teria mais linguagem do que o animal.” Vale a pena lutar para entender. Quer dizer, se é que eu estou entendendo.
“O ser que pode ser conhecido é linguagem” e o “mau hermeneuta é o que crê que pode ou deve ficar com a última palavra”. Frases fundamentais de H.-G. Gadamer.
Para mim, é fascinante a idéia de pessoas desenvolvendo teses acadêmicas, de doutorado, a respeito da obra de autores vivos. Gadamer foi estudado mundo a fora enquanto ainda vivia. Morreu ano passado aos 101 anos de idade.
Aluno de Heiddegger, comprovou a tese de seu mestre, que Caetano Veloso transformou em música: “Só é possível filosofar em alemão”. No mundo do espírito, tudo o que é importante foi pensado em alemão. Kant, Hegel, Marx, Lutero, Barth, etc.. (Mas Kierkegaard era dinamarquês).
Para mim, é fascinante a idéia de pessoas desenvolvendo teses acadêmicas, de doutorado, a respeito da obra de autores vivos. Gadamer foi estudado mundo a fora enquanto ainda vivia. Morreu ano passado aos 101 anos de idade.
Aluno de Heiddegger, comprovou a tese de seu mestre, que Caetano Veloso transformou em música: “Só é possível filosofar em alemão”. No mundo do espírito, tudo o que é importante foi pensado em alemão. Kant, Hegel, Marx, Lutero, Barth, etc.. (Mas Kierkegaard era dinamarquês).
Saí hoje de casa completamente sem destino. Algo interessante que me fez relembrar minha vida em Fortaleza. No entanto, Natal NÃO é Fortaleza. Logo, não há muito o que fazer.
24.1.03
Visitem também o euhein. E aí vocês poderão me dizer qual o truque do leitor de mentes 1,
porque se não houver truque, aquilo é muito estranho.
porque se não houver truque, aquilo é muito estranho.
Visitem o satanas.com. Eu garanto que ninguém, por mais crente que seja, vai se arrepender.
Estamos estudando escatologia (a doutrina das últimas coisas – o fim dos dias) na igreja.
Tenho percebido como o entendimento sobre o assunto por parte dos crentes é repleto de mitos e fantasias,
mas totalmente destituídos de exegese e leitura bíblica, além de teologia e filosofia.
Mas um texto que lemos no último domingo me fez
chegar ainda mais perto de uma doutrina que se chama aniquilismo.
Quer dizer, a crença de que não haverá inferno para os ímpios,
mas, sim, que suas almas serão destruídas, aniquiladas.
Na segunda carta aos Tessalonicenses está escrito:
“Ele [Deus] punirá os que não conhecem a Deus
e os que não obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus.
Eles sofrerão a pena de destruição eterna,
a separação da presença do Senhor e da majestade do seu poder” (1. 8 – 9).
Pense comigo duas coisas, além da palavra óbvia do texto (“destruição”):
1. Existe algum lugar nos universos, algum lugar na infinita Criação de Deus,
nos tempos ou na eternidade, em que alguém ou alguma coisa possa
estar separado da presença dEle?
Deus enche a tudo e está em todo o lugar, imanente na sua Criação.
Logo, a resposta à nossa pergunta é não.
Então, se a punição dos ímpios é a separação de Deus isso significa inexistência.
Não há lugar, tempo ou dimensão em que algum ser racional possa existir separado de Deus.
Nem Satanás pode existir separado de Deus.
Não existe um tal lugar chamado inferno em que não exista a presença de Deus.
2. A filosofia contemporânea vai te falar sobre o Ser (como o Absoluto, Deus)
e os entes (os finitos, limitados, humanos, em nosso caso).
E vai dizer que o ente só pode existir porque deriva sua existência do Ser.
É o Ser que dá ao ente sua existência.
O ente não tem existência independente do Ser, seu Criador.
Logo, o mesmo raciocínio acima se aplica.
Se a punição dos entes pecadores é o afastamento do Ser, isso significa seu aniquilamento.
O ente somente pode existir devido ao Ser.
3. E o nosso texto nos fala em “destruição eterna”,
que eu entendo como absoluta, total, definitiva.
Minha posição ainda não está fechada, é claro.
Afinal, ainda nem estudei escatologia no seminário.
Mas minha tendência há muito tempo caminha para isso, na direção do existencialismo,
na direção de Paul Tillich, desenvolvendo a partir de Agostinho.
Agora, se eu falo algo assim na igreja,
serei tachado de herege no mesmo instante.
Aí, para mim, ia ser um elogio, já que me considero seguidor do maior herege da história:
Jesus Cristo, o blasfemo filho de um carpinteiro judeu do primeiro século,
que afirmamos e cremos ser o Deus feito homem para nos salvar.
Tenho percebido como o entendimento sobre o assunto por parte dos crentes é repleto de mitos e fantasias,
mas totalmente destituídos de exegese e leitura bíblica, além de teologia e filosofia.
Mas um texto que lemos no último domingo me fez
chegar ainda mais perto de uma doutrina que se chama aniquilismo.
Quer dizer, a crença de que não haverá inferno para os ímpios,
mas, sim, que suas almas serão destruídas, aniquiladas.
Na segunda carta aos Tessalonicenses está escrito:
“Ele [Deus] punirá os que não conhecem a Deus
e os que não obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus.
Eles sofrerão a pena de destruição eterna,
a separação da presença do Senhor e da majestade do seu poder” (1. 8 – 9).
Pense comigo duas coisas, além da palavra óbvia do texto (“destruição”):
1. Existe algum lugar nos universos, algum lugar na infinita Criação de Deus,
nos tempos ou na eternidade, em que alguém ou alguma coisa possa
estar separado da presença dEle?
Deus enche a tudo e está em todo o lugar, imanente na sua Criação.
Logo, a resposta à nossa pergunta é não.
Então, se a punição dos ímpios é a separação de Deus isso significa inexistência.
Não há lugar, tempo ou dimensão em que algum ser racional possa existir separado de Deus.
Nem Satanás pode existir separado de Deus.
Não existe um tal lugar chamado inferno em que não exista a presença de Deus.
2. A filosofia contemporânea vai te falar sobre o Ser (como o Absoluto, Deus)
e os entes (os finitos, limitados, humanos, em nosso caso).
E vai dizer que o ente só pode existir porque deriva sua existência do Ser.
É o Ser que dá ao ente sua existência.
O ente não tem existência independente do Ser, seu Criador.
Logo, o mesmo raciocínio acima se aplica.
Se a punição dos entes pecadores é o afastamento do Ser, isso significa seu aniquilamento.
O ente somente pode existir devido ao Ser.
3. E o nosso texto nos fala em “destruição eterna”,
que eu entendo como absoluta, total, definitiva.
Minha posição ainda não está fechada, é claro.
Afinal, ainda nem estudei escatologia no seminário.
Mas minha tendência há muito tempo caminha para isso, na direção do existencialismo,
na direção de Paul Tillich, desenvolvendo a partir de Agostinho.
Agora, se eu falo algo assim na igreja,
serei tachado de herege no mesmo instante.
Aí, para mim, ia ser um elogio, já que me considero seguidor do maior herege da história:
Jesus Cristo, o blasfemo filho de um carpinteiro judeu do primeiro século,
que afirmamos e cremos ser o Deus feito homem para nos salvar.
Percebi ontem que ainda estou em terapia. Recebi um e-mail da Susana, lá de Fortaleza.
Era como se eu estivesse de novo no seu gabinete, na Conexão.
Suas perguntas e comentários foram altamente pertinentes. Minha resposta teve algumas páginas.
É bom manter diálogo com a futura doutora pela UnB.
Era como se eu estivesse de novo no seu gabinete, na Conexão.
Suas perguntas e comentários foram altamente pertinentes. Minha resposta teve algumas páginas.
É bom manter diálogo com a futura doutora pela UnB.
Aniversário de Emília tem se tornado lugar de reencontros e comunhão com velhos amigos. Tem gente que eu só vejo hoje em dia lá. Mizael e Marília (que vão casar em novembro), Camilla (minha irmãzinha advogada que está namorando um português, católico praticante e não sabe se deve – prometo pensar no que dizer a ela), Suene (ou era Suerda?), e mais uma penca de ex-colegas de faculdade de Emília e Fernanda,que por fim se tornaram meus colegas também. Só faltaram Thiago, Aninha, Fábia e Pablo.
Em 1994, por três semanas, namorei Fernanda Érika. Sempre fôramos amigos de todas as horas. Adorava o jeito, praticamente maternal, que ela cuidava de mim. Admirava a garra e a força de Fernanda. Fiz uma homenagem com a personagem principal do livro que escrevi na escola, “Sonhos”. Ele vivia as mesmas lutas, morava no mesmo bairro, que Fernanda.
Meu maior orgulho em relação a ela foi o fato de que ela me sucedeu no Centro Cívico do colégio. Fui o maior cabo eleitoral de sua campanha, gerando protestos indignados de toda oposição.
No meu aniversário de 97, ela acompanhada por Thiago e Aninha, vieram à igreja e me emocionaram muito com flores e muito amor e carinho. Fernanda, Emília, Aninha e Fábia eram, conforme Hadson as batizou, as “damas do apocalipse”.
Ontem, no aniversário de Emília, Fernanda fez o anúncio: está grávida!!! Pensem em um tio feliz: eu!
Meu maior orgulho em relação a ela foi o fato de que ela me sucedeu no Centro Cívico do colégio. Fui o maior cabo eleitoral de sua campanha, gerando protestos indignados de toda oposição.
No meu aniversário de 97, ela acompanhada por Thiago e Aninha, vieram à igreja e me emocionaram muito com flores e muito amor e carinho. Fernanda, Emília, Aninha e Fábia eram, conforme Hadson as batizou, as “damas do apocalipse”.
Ontem, no aniversário de Emília, Fernanda fez o anúncio: está grávida!!! Pensem em um tio feliz: eu!
Quando era aluno do primeiro ano do segundo grau no Colégio das Neves em Natal, em um período minha turma teve que trocar a sala 16 (no primeiro andar) por uma do térreo. Um colega havia sido submetido a uma grave cirurgia. Não poderia subir escadas.
Anderson Rodolfo era aquele tipo de garoto simpático que não tinha inimigos e que todas as garotas se apaixonavam. Magrinho, mas muito bonito.
Anderson se formou em direito. Seu sonho, ser juiz. Nos praticamente cinco anos de faculdade me encontrava sempre com ele no campus. Sempre simpático, mesmo que não nunca tenhamos sido muito íntimos.
Anderson ia bem nos concursos. Ontem, quando liguei para dar os parabéns a Emília, soube que a morte chegou mais rápido que o órgão novo que sua mãe ia doar. Anderson morreu em São Paulo, à espera de um transplante.
Anderson Rodolfo era aquele tipo de garoto simpático que não tinha inimigos e que todas as garotas se apaixonavam. Magrinho, mas muito bonito.
Anderson se formou em direito. Seu sonho, ser juiz. Nos praticamente cinco anos de faculdade me encontrava sempre com ele no campus. Sempre simpático, mesmo que não nunca tenhamos sido muito íntimos.
Anderson ia bem nos concursos. Ontem, quando liguei para dar os parabéns a Emília, soube que a morte chegou mais rápido que o órgão novo que sua mãe ia doar. Anderson morreu em São Paulo, à espera de um transplante.
Eugene Peterson é fantástico no que escreve. Se minhas aulas de teologia pastoral no Seminário foram boas, não se comparam ao aprendizado com Peterson.
Ele tem profundidade teológica mesmo, conhece muito da vocação e dom pastoral, tem leitura profunda, e um chocante conhecimento adquirido à base de inegáveis e imprescindíveis leituras. Veja só: “A leitura das Escrituras constitui um ato de crise. Dia após dia, semana após semana, ela nos coloca a par de um mundo totalmente diverso do que os jornais e a televisão nos apresentam como ração diária de dados para conversa e preocupação. As Escrituras apresentam o mundo no qual Deus está ativo em toda parte e por todo tempo, onde ele é a causa ardente e não um pensamento ocasional e posterior, onde não há como adiar o que diz sobre ele, onde tudo é relativo a Deus e ele não é relativo a coisa alguma”.
Para corroborar tudo isso, citações de Buber, Barth, Lutero, Kafka, Ricoeur, Gadamer, Wittgenstein, entre muitos outros.
Peterson está me ajudando a responder a velha intrigante que todo seminarista preocupado com a igreja faz: Como vou usar isso tudo, que a igreja chamaria de heresia, em prol da própria igreja?
Ele tem profundidade teológica mesmo, conhece muito da vocação e dom pastoral, tem leitura profunda, e um chocante conhecimento adquirido à base de inegáveis e imprescindíveis leituras. Veja só: “A leitura das Escrituras constitui um ato de crise. Dia após dia, semana após semana, ela nos coloca a par de um mundo totalmente diverso do que os jornais e a televisão nos apresentam como ração diária de dados para conversa e preocupação. As Escrituras apresentam o mundo no qual Deus está ativo em toda parte e por todo tempo, onde ele é a causa ardente e não um pensamento ocasional e posterior, onde não há como adiar o que diz sobre ele, onde tudo é relativo a Deus e ele não é relativo a coisa alguma”.
Para corroborar tudo isso, citações de Buber, Barth, Lutero, Kafka, Ricoeur, Gadamer, Wittgenstein, entre muitos outros.
Peterson está me ajudando a responder a velha intrigante que todo seminarista preocupado com a igreja faz: Como vou usar isso tudo, que a igreja chamaria de heresia, em prol da própria igreja?
Como já disse, Kierkegaard merece o esforço de ser lido. “O eu não é destas coisas a que o mundo dê muita importância. Com efeito, é aquela que menos curiosidade desperta e que é mais arriscado mostrar que se tem. O maior dos perigos, a perda desse eu, pode passar tão desapercebido dos homens como se nada tivesse acontecido. Nada há que faça tão pouco ruído, seja ela qual for, braço ou perna, fortuna, mulher, etc., nenhuma perda pode passa desapercebida”.
E aí ele responde como serei eu. Somente serei eu quando me lançar ao infinito na direção de Deus. Somente assim alguém pode ter um “eu”. Bom o camarada, não?
E aí ele responde como serei eu. Somente serei eu quando me lançar ao infinito na direção de Deus. Somente assim alguém pode ter um “eu”. Bom o camarada, não?
23.1.03
alt="Cadastro de blogs brasileiros" width="75" height="40" border="0">
target="_blank">http://www.blogbrasil.kit.net/imagens/selo.gif"
alt="Cadastro de blogs brasileiros" width="75" height="40" border="0">
alt="Cadastro de blogs brasileiros" width="75" height="40" border="0">
Ontem falei um pouco sobre algo que poderia chamar de “relação existencial” tratando da teologia de Karl Barth. Adquiri “O desespero humano”, de Sören Kierkegaard. Comecei a ler o texto (quase hermético) do dinamarquês. Há frases e idéias fenomenais, sobre as quais o próprio Barth, parece, construiu sua teologia.
Diante de Deus, e só diante dEle, desnudos e sozinhos, nós somos. “Ousarmos ser nós próprios, ousar-se ser um indivíduo, não um qualquer, mas este que somos, sozinho frente a Deus, isolado na imensidade do seu esforço e da sua responsabilidade: eis o heroísmo cristão, e confesse-se a sua provável raridade”.
E o que é o homem? “O homem é uma síntese de infinito e de finito, de temporal e de eterno, de liberdade e de necessidade, é, em resumo, uma síntese”.
O que é o desespero? É o homem não querer assumir o “eu”. “Desesperando duma coisa, o homem desesperava de si, e logo em seguida quer libertar-se do seu eu. (...) o que ele não suporta é não poder libertar-se do seu eu”.
“A superioridade do homem sobre o animal está pois em ser suscetível de desesperar”.
Para SK, o desespero é uma doença mortal justamente porque não leva à morte (!). “Entretanto, quando o perigo cresce a ponto de a morte se tornar esperança, o desespero é o desesperar de nem sequer poder morrer”.
A proposta de SK, parece, é resgatar Cristo e seu significado de dentro do cristianismo liberal do século XIX. Merece, acredito, o esforço de ser lido.
O interessante é que de Kierkegaard saem duas linhas: uma profundamente cristã/teológica (Barth, p.ex.) e outra completamente atéia (Sartre, p. ex.).
______________________________________________________________________________________________________________
Parabéns à ECT! Meu amor pôs uma carta em Jaboatão na terça e ontem eu já a lia em Natal. Eficiente correio!
Para me acalmar, ela me mandou um sache de chá!!!
______________________________________________________________________________________________________________
Saudades do Siará! Patativa, Boi Fubá, Vaca Estrela, Dragão do Mar, Ponte Metálica, Beira Mar, North Shopping, Iguatemi, Sushi Ará, STF, Av. João Pessoa, o Impahrn na janela, Parangaba, Papicu, Nova Jerusalém, Central, Henrique Jorge, Euzely, Tadeu, Calixto, Neuma, Arleuda, Epaminonas, Tânia, filhos, amigos, inimigos, dores, mercantil, Praia do Futuro, Iracema, Benfica, Praça do Ferreira, José de Alencar, Aldeota, Paulus, Paulinas, Ao Livro Técnico, etc., etc., etc..
______________________________________________________________________________________________________________
Hoje é aniversário de uma grande amiga, Emília (para desespero da minha namorada, meus grandes amigos são na maioria mulheres). Ela veio primeiro que eu ao mundo. Faz hoje 24 anos. Parabéns!
Diante de Deus, e só diante dEle, desnudos e sozinhos, nós somos. “Ousarmos ser nós próprios, ousar-se ser um indivíduo, não um qualquer, mas este que somos, sozinho frente a Deus, isolado na imensidade do seu esforço e da sua responsabilidade: eis o heroísmo cristão, e confesse-se a sua provável raridade”.
E o que é o homem? “O homem é uma síntese de infinito e de finito, de temporal e de eterno, de liberdade e de necessidade, é, em resumo, uma síntese”.
O que é o desespero? É o homem não querer assumir o “eu”. “Desesperando duma coisa, o homem desesperava de si, e logo em seguida quer libertar-se do seu eu. (...) o que ele não suporta é não poder libertar-se do seu eu”.
“A superioridade do homem sobre o animal está pois em ser suscetível de desesperar”.
Para SK, o desespero é uma doença mortal justamente porque não leva à morte (!). “Entretanto, quando o perigo cresce a ponto de a morte se tornar esperança, o desespero é o desesperar de nem sequer poder morrer”.
A proposta de SK, parece, é resgatar Cristo e seu significado de dentro do cristianismo liberal do século XIX. Merece, acredito, o esforço de ser lido.
O interessante é que de Kierkegaard saem duas linhas: uma profundamente cristã/teológica (Barth, p.ex.) e outra completamente atéia (Sartre, p. ex.).
______________________________________________________________________________________________________________
Parabéns à ECT! Meu amor pôs uma carta em Jaboatão na terça e ontem eu já a lia em Natal. Eficiente correio!
Para me acalmar, ela me mandou um sache de chá!!!
______________________________________________________________________________________________________________
Saudades do Siará! Patativa, Boi Fubá, Vaca Estrela, Dragão do Mar, Ponte Metálica, Beira Mar, North Shopping, Iguatemi, Sushi Ará, STF, Av. João Pessoa, o Impahrn na janela, Parangaba, Papicu, Nova Jerusalém, Central, Henrique Jorge, Euzely, Tadeu, Calixto, Neuma, Arleuda, Epaminonas, Tânia, filhos, amigos, inimigos, dores, mercantil, Praia do Futuro, Iracema, Benfica, Praça do Ferreira, José de Alencar, Aldeota, Paulus, Paulinas, Ao Livro Técnico, etc., etc., etc..
______________________________________________________________________________________________________________
Hoje é aniversário de uma grande amiga, Emília (para desespero da minha namorada, meus grandes amigos são na maioria mulheres). Ela veio primeiro que eu ao mundo. Faz hoje 24 anos. Parabéns!
22.1.03
Invadi o e-mail de meu amor para recuperar uma louca digressão apanhada no ônibus pela manhã:
Seria a Bíblia a Palavra de Deus?
A Palavra de Deus somente acontece no relacionamento de Deus com o homem.
Em outras palavras, Deus só fala quando fala com alguém. Isso parece óbvio,
mas muda algumas concepções tradicionais nossas. Tipo: a Bíblia deixa de
ser ?a? Palavra de Deus. O texto bíblico somente será a Palavra de Deus
se estiver falando com alguém , em um relacionamento. A Bíblia fechada
fala tanto quanto qualquer outro livro fechado. Nada. Assim também a
Palavra de Deus é maior que a Bíblia. Em um sentido estrito a Palavra de
Deus é Jesus. Nele o diálogo entre Deus e o homem é pleno e máximo. Aliás,
nele Deus se faz homem. E esse diálogo alcança um sentido dialético, uma
síntese humano-divina. (Por isso, para Bultmann Jesus é mitológico. Ora
qualquer síntese entre o humano e o divino, entre o natural e o sobrenatural,
é mito).
É por isso que Karl Barth, o maior teólogo do século XX, dizia que não se
pode falar de Deus na terceira pessoa. Logo toda produção de conhecimento
sobre Deus só é possível em um relacionamento eu-tu. Só se fala de Deus
em oração. Só se faz teologia orando. Barth acreditava q a Bíblia não
é mas pode se tornar a Palavra de Deus, especialmente quando é pregada.
Acredito nisso. Só que Barth não apoiou a evolução natural de seu raciocínio:
seria possível, então, uma teologia natural; conhecer a Deus a parte da
Bíblia. Ele acreditou que somente é possível conhecer a Deus através da
sua revelação em Jesus Cristo e através do registro do testemunho de fé
do povo de Deus, a Bíblia. Numa relação eu-tu mediada pelo texto bíblico,
especialmente quando pregado pela igreja. Nesse momento, Barth apontava
para o milagre da palavra humana ser transformada em palavra divina, que
traz a existência coisas q não existem.
Seria a Bíblia a Palavra de Deus?
A Palavra de Deus somente acontece no relacionamento de Deus com o homem.
Em outras palavras, Deus só fala quando fala com alguém. Isso parece óbvio,
mas muda algumas concepções tradicionais nossas. Tipo: a Bíblia deixa de
ser ?a? Palavra de Deus. O texto bíblico somente será a Palavra de Deus
se estiver falando com alguém , em um relacionamento. A Bíblia fechada
fala tanto quanto qualquer outro livro fechado. Nada. Assim também a
Palavra de Deus é maior que a Bíblia. Em um sentido estrito a Palavra de
Deus é Jesus. Nele o diálogo entre Deus e o homem é pleno e máximo. Aliás,
nele Deus se faz homem. E esse diálogo alcança um sentido dialético, uma
síntese humano-divina. (Por isso, para Bultmann Jesus é mitológico. Ora
qualquer síntese entre o humano e o divino, entre o natural e o sobrenatural,
é mito).
É por isso que Karl Barth, o maior teólogo do século XX, dizia que não se
pode falar de Deus na terceira pessoa. Logo toda produção de conhecimento
sobre Deus só é possível em um relacionamento eu-tu. Só se fala de Deus
em oração. Só se faz teologia orando. Barth acreditava q a Bíblia não
é mas pode se tornar a Palavra de Deus, especialmente quando é pregada.
Acredito nisso. Só que Barth não apoiou a evolução natural de seu raciocínio:
seria possível, então, uma teologia natural; conhecer a Deus a parte da
Bíblia. Ele acreditou que somente é possível conhecer a Deus através da
sua revelação em Jesus Cristo e através do registro do testemunho de fé
do povo de Deus, a Bíblia. Numa relação eu-tu mediada pelo texto bíblico,
especialmente quando pregado pela igreja. Nesse momento, Barth apontava
para o milagre da palavra humana ser transformada em palavra divina, que
traz a existência coisas q não existem.
Estou apanhando nesses primeiros passos em um blog. E a filosófica pergunta não poderia deixar de acontecer: quem, além de Priscila, vai ler essa coisa aqui? Abaixo eu publico um texto de minha pena que tem tudo a ver com revolução:
Sobre o Mamonismo e o Magnificat
“Mas como eu posso ser feliz num poleiro?
Como eu posso ser feliz sem pular?
Mas como eu posso ser feliz num viveiro
Se ninguém pode ser feliz sem voar?”
(Djavan & Gabriel, o Pensador. A carta in CD Djavan – ao vivo – volume 1, faixa 10, 1999).
Nossa época é tempo em que um sistema econômico e ideológico engendra-se com força cada vez maior, aspirando a uma absolutização que só pode nos levar a entendê-lo como a atual modalização do Anticristo.
Neoliberalismo (e sua forma temperada e falida, a “Terceira Via”) é o nome da Besta. Essa tal idolatria do Mercado, nominada por alguns Mamonismo (Mt. 6. 24), talvez “seja a construção sistêmica, econômica, política e ideológica mais diabólica que os seres humanos já produziram. (...) Trata-se de uma ideologia terrível e demoníaca justamente porque investe massivamente em afirmar e convencer as pessoas de que as ideologias acabaram, e sobretudo de que não há nenhum tipo de alternativa ao sistema.” Nesse sentido, torna-se um sistema deificado. Exige dedicação, sacrifício, adoração, obediência e alcançou algo inédito, “dispensou a legitimação religiosa.”
Esse sistema, essa entidade que chamamos de Mercado, aspira o controle total de vidas e nações, e a sujeição absoluta aos seus ditames, gerenciados internacionalmente por instituições financeiras e de fomento ao crédito, como FMI, BID e outros. Qualquer possibilidade de autonomia é descartada aos sujeitados no processo.
O que cantam Djavan e Gabriel, o Pensador se enche de relevância ímpar. Como podemos ser felizes empoleirados, presos aos ditames dos interesses de um Sistema que, como o diz o sulafricano Albert Nolan, produz cada vez mais riquezas, “mas não é capaz de assegurar nem mesmo que os elementos mais essenciais à vida sejam distribuídos de modo eqüitativo. Isso ocorre porque o sistema está vinculado ao lucro mais do que às pessoas. As pessoas só podem ser levadas em conta à medida que seu bem-estar produz maiores lucros. O sistema é um monstro que devora as pessoas para conseguir os seus lucros.”
Deus nos convida para repensar o valor de textos revolucionários como o Magnificat, o Cântico de Maria (Lucas 1. 46-56), onde se preconiza que Deus derruba governantes de seus tronos (v. 52) e expulsa de mãos vazias os ricos (v. 53), enquanto exalta o humilde (v. 52) e enche de bens os famintos (v. 53). Nosso púlpito não deve se aliar, na prática e no discurso, ao poder econômico mundial que, afinal, será destroçado, mas, sim, ao povo humilde, oprimido e explorado, socorrido pelo Senhor. Nessa hora, nossa voz profética precisa se filiar à ênfase revolucionária do Deus da Bíblia.
Sejamos cristãos radicais, e não nos deixemos engaiolar. Ergamo-nos contra toda ingerência estrangeira em nossa construção de autonomia. Olhemos com carinho o Deus revolucionário que nos chama. A revolução é o momento escatológico de juízo de Deus sobre as estruturas mundanas de opressão, juízo de Deus sobre a história de proscrição social, tantas vezes mantida pela Igreja como instituição . No dizer do presbiteriano Richard Shaull, o “cristão radical encontra-se totalmente implicado numa luta secular revolucionária” ; o “Deus que derruba velhas estruturas, a fim de criar condições para uma existência mais humana, está, ele mesmo, no meio da luta.”
“É esse o vírus que eu sugiro que você contraía
Na procura pela cura da loucura,
Quem tiver cabeça dura vai morrer na praia.”
(Djavan & Gabriel, o Pensador. A carta)
Medite, se puder.
Hoje, gastei dinheiro com o existencialismo. Comprei O desespero humano, de Kiekergaard. Ele vai tratar o meu desespero por estar lendo sete livros ao mesmo tempo. Recomendo: Lutero e libertação, de Walter Altmann; Richard Shaull - De dentro do furacão; Um pastor segundo o coração de Deus, Eugene Petersen; A língua de Eulália, Marcos Bagno; Confissões, Santo Agostinho.
Leiam e mudem o mundo!!!!
Sobre o Mamonismo e o Magnificat
“Mas como eu posso ser feliz num poleiro?
Como eu posso ser feliz sem pular?
Mas como eu posso ser feliz num viveiro
Se ninguém pode ser feliz sem voar?”
(Djavan & Gabriel, o Pensador. A carta in CD Djavan – ao vivo – volume 1, faixa 10, 1999).
Nossa época é tempo em que um sistema econômico e ideológico engendra-se com força cada vez maior, aspirando a uma absolutização que só pode nos levar a entendê-lo como a atual modalização do Anticristo.
Neoliberalismo (e sua forma temperada e falida, a “Terceira Via”) é o nome da Besta. Essa tal idolatria do Mercado, nominada por alguns Mamonismo (Mt. 6. 24), talvez “seja a construção sistêmica, econômica, política e ideológica mais diabólica que os seres humanos já produziram. (...) Trata-se de uma ideologia terrível e demoníaca justamente porque investe massivamente em afirmar e convencer as pessoas de que as ideologias acabaram, e sobretudo de que não há nenhum tipo de alternativa ao sistema.” Nesse sentido, torna-se um sistema deificado. Exige dedicação, sacrifício, adoração, obediência e alcançou algo inédito, “dispensou a legitimação religiosa.”
Esse sistema, essa entidade que chamamos de Mercado, aspira o controle total de vidas e nações, e a sujeição absoluta aos seus ditames, gerenciados internacionalmente por instituições financeiras e de fomento ao crédito, como FMI, BID e outros. Qualquer possibilidade de autonomia é descartada aos sujeitados no processo.
O que cantam Djavan e Gabriel, o Pensador se enche de relevância ímpar. Como podemos ser felizes empoleirados, presos aos ditames dos interesses de um Sistema que, como o diz o sulafricano Albert Nolan, produz cada vez mais riquezas, “mas não é capaz de assegurar nem mesmo que os elementos mais essenciais à vida sejam distribuídos de modo eqüitativo. Isso ocorre porque o sistema está vinculado ao lucro mais do que às pessoas. As pessoas só podem ser levadas em conta à medida que seu bem-estar produz maiores lucros. O sistema é um monstro que devora as pessoas para conseguir os seus lucros.”
Deus nos convida para repensar o valor de textos revolucionários como o Magnificat, o Cântico de Maria (Lucas 1. 46-56), onde se preconiza que Deus derruba governantes de seus tronos (v. 52) e expulsa de mãos vazias os ricos (v. 53), enquanto exalta o humilde (v. 52) e enche de bens os famintos (v. 53). Nosso púlpito não deve se aliar, na prática e no discurso, ao poder econômico mundial que, afinal, será destroçado, mas, sim, ao povo humilde, oprimido e explorado, socorrido pelo Senhor. Nessa hora, nossa voz profética precisa se filiar à ênfase revolucionária do Deus da Bíblia.
Sejamos cristãos radicais, e não nos deixemos engaiolar. Ergamo-nos contra toda ingerência estrangeira em nossa construção de autonomia. Olhemos com carinho o Deus revolucionário que nos chama. A revolução é o momento escatológico de juízo de Deus sobre as estruturas mundanas de opressão, juízo de Deus sobre a história de proscrição social, tantas vezes mantida pela Igreja como instituição . No dizer do presbiteriano Richard Shaull, o “cristão radical encontra-se totalmente implicado numa luta secular revolucionária” ; o “Deus que derruba velhas estruturas, a fim de criar condições para uma existência mais humana, está, ele mesmo, no meio da luta.”
“É esse o vírus que eu sugiro que você contraía
Na procura pela cura da loucura,
Quem tiver cabeça dura vai morrer na praia.”
(Djavan & Gabriel, o Pensador. A carta)
Medite, se puder.
Hoje, gastei dinheiro com o existencialismo. Comprei O desespero humano, de Kiekergaard. Ele vai tratar o meu desespero por estar lendo sete livros ao mesmo tempo. Recomendo: Lutero e libertação, de Walter Altmann; Richard Shaull - De dentro do furacão; Um pastor segundo o coração de Deus, Eugene Petersen; A língua de Eulália, Marcos Bagno; Confissões, Santo Agostinho.
Leiam e mudem o mundo!!!!
Bom, minha namorada me apresentou há poucos dias ao maravilhoso mundo dos blogs. Agora, ocupo parte de minhas tardes lendo aquilo que de mais engraçado existe nesse planeta. Aí, resolvi entrar nesse mundo desconhecido. Talvez seja a oportunidade que me faltava para produzir algo que preste... A gente se vê.