Como já disse, Kierkegaard merece o esforço de ser lido. “O eu não é destas coisas a que o mundo dê muita importância. Com efeito, é aquela que menos curiosidade desperta e que é mais arriscado mostrar que se tem. O maior dos perigos, a perda desse eu, pode passar tão desapercebido dos homens como se nada tivesse acontecido. Nada há que faça tão pouco ruído, seja ela qual for, braço ou perna, fortuna, mulher, etc., nenhuma perda pode passa desapercebida”.
E aí ele responde como serei eu. Somente serei eu quando me lançar ao infinito na direção de Deus. Somente assim alguém pode ter um “eu”. Bom o camarada, não?
24.1.03
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