Minha primeira opinião
2.7.03
Por favor, me ajudem! Eu quero ir para o COLE!
1.7.03
Sou um sujeito assujeitado pelo Amor que GRITA através de mim que TE AMA!
Preciso descobrir o anarco-comunismo e o movimento punk. Tenho impressão de que encontrarei muito mais elementos cristãos (e revolucionários) do que imaginamos. E ninguém me tirará da cabeça que, como igreja, necessitamos descobrir e fazer viver alternativas aos paradigmas que estão aí...
Um garoto, com 12 anos no máximo, se aproximou de mim na UFRN pedindo-me uma ajudar para "inteirar" a prestação de contas dos sorvetes que ele vendeu. Ele usou dois reais do caixa de sua caixinha para comprar seu almoço. Profundamente educado, o garoto me fez refletir com sua petição (à qual não pude atender).
Em qualquer nível de reflexão, o fato me provoca, digamos, irritação. No mais superficial: como alguém põe um garoto tão novo em um trabalho tão cansativo? Como alguém o rouba o direito à educação? E nesse caso o "alguém" é ninguém menos que o seu explorador direto. Como esse explorador é capaz de colocar uma criança para trabalhar sem lhe dar o direito de, pelo menos, almoçar?
Mas a resposta às primeiras perguntas pode se focar em outro âmbito mais profundo. Ou seja, em última e principal instância é nosso modelo de vivência sócio-econômica que é o responsável por tudo. Atores nesse quadro, cada um de nós é, digamos, um efeito-sujeito desse modelo, dessa Ideologia, desse discurso.
Os que pensam precisamos viabilizar novas formas de impedir fatos como o que me ocorreu antes. Os que pensam não podemos perder a capacidade de indignação, em busca de saídas para esse quadro, quaisquer que sejam, mesmo revolucionárias.
Em qualquer nível de reflexão, o fato me provoca, digamos, irritação. No mais superficial: como alguém põe um garoto tão novo em um trabalho tão cansativo? Como alguém o rouba o direito à educação? E nesse caso o "alguém" é ninguém menos que o seu explorador direto. Como esse explorador é capaz de colocar uma criança para trabalhar sem lhe dar o direito de, pelo menos, almoçar?
Mas a resposta às primeiras perguntas pode se focar em outro âmbito mais profundo. Ou seja, em última e principal instância é nosso modelo de vivência sócio-econômica que é o responsável por tudo. Atores nesse quadro, cada um de nós é, digamos, um efeito-sujeito desse modelo, dessa Ideologia, desse discurso.
Os que pensam precisamos viabilizar novas formas de impedir fatos como o que me ocorreu antes. Os que pensam não podemos perder a capacidade de indignação, em busca de saídas para esse quadro, quaisquer que sejam, mesmo revolucionárias.
29.6.03
O texto do livro de Daniel nos apresenta a revoluç?o da teologia da ressurreiç?o. No relato em que seus três amigos, Sadraque, Mesaque e Abede-Nego, s?o jogados à fornalha por Nabucodonosor eles dizem ao imperador: ? Nabucodonosor, n?o precisamos defender-nos diante de ti. Se formos atirados na fornalha em chamas, o Deus a quem prestamos culto pode livrar-nos, e ele nos livrar? das tuas m?os, ? rei. Mas, se ele n?o nos livrar, saiba, ? rei, que n?o prestaremos culto aos teus deuses nem adoremos a imagem de ouro que mandaste erguer.
Eles creem na ressurreiç?o. Logo, s?o incapazes de temer a morte. E sabem que o Deus da Ressurreiç?o tem poder para livr?-los, se assim quiserem. Crendo na ressurreiç?o, eles enfrentam o imperador.
A ressurreiç?o é revolucion?ria porque nos possibilita enfrentar os poderes, especialmente os poderes mundanos, e n?o temermos entrar na luta em favor das transformaç?es que o Reino de Deus traz e trar? para o mundo.
Tal luta exige coragem e compromisso, que pode se firmar na certeza que o mundo pode até nos matar, mas jamais nos vencer?, jamais por? fim à nossa vida. No final, ressuscitaremos.
O livro de Daniel nos conta a hist?ria de resistência de um povo diante da opress?o de um império. E eles tiraram sua força de luta de idéias, crenças, certezas como a ressurreiç?o.
O povo da ressurreiç?o, da ressurreiç?o de Cristo, n?o deve temer enfrentar a oposiç?o e a morte em nome d'Aquele que venceu.
(Ser? que eu n?o consigo mais ser claro...)
Eles creem na ressurreiç?o. Logo, s?o incapazes de temer a morte. E sabem que o Deus da Ressurreiç?o tem poder para livr?-los, se assim quiserem. Crendo na ressurreiç?o, eles enfrentam o imperador.
A ressurreiç?o é revolucion?ria porque nos possibilita enfrentar os poderes, especialmente os poderes mundanos, e n?o temermos entrar na luta em favor das transformaç?es que o Reino de Deus traz e trar? para o mundo.
Tal luta exige coragem e compromisso, que pode se firmar na certeza que o mundo pode até nos matar, mas jamais nos vencer?, jamais por? fim à nossa vida. No final, ressuscitaremos.
O livro de Daniel nos conta a hist?ria de resistência de um povo diante da opress?o de um império. E eles tiraram sua força de luta de idéias, crenças, certezas como a ressurreiç?o.
O povo da ressurreiç?o, da ressurreiç?o de Cristo, n?o deve temer enfrentar a oposiç?o e a morte em nome d'Aquele que venceu.
(Ser? que eu n?o consigo mais ser claro...)