O abalo
E clamavam uns para os outros, dizendo: Santo, Santo, Santo é o Senhor dos Exércitos; toda a terra está cheia da sua glória. As bases do limiar se moveram à voz do que clamava, e a casa se encheu de fumaça.
Isaías 6. 3-4
Acho que seria um exercício interessante para a nossa fé se pudéssemos imaginar mais. Por exemplo, se pudéssemos nos imaginar entrando no Santo dos Santos com Isaías na visão do capítulo 6 de seu livro. Com ele, olharíamos por cima dos querubins sobre a Arca e veríamos o Senhor. O Formoso Senhor Deus, sentado em uma Alto e Sublime Trono de Glória. Acredito que nossos olhos tentariam fugir de tal visão. Chegariam a doer diante do brilho da Luz do Senhor. Temeríamos ficar cegos.
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O que podemos aprender com a nação que defende os interesses de Cristo no mundo, segundo a concepção dos seus
Falcões, a nação mais poderosa do mundo, que quer levar a paz e a democracia a toda parte:
Prisioneiro de Abu Ghraib morreu enquanto era investigado pela CIA
da Folha OnlineUma das vítimas das cenas de abuso na prisão de Abu Ghraib, no Iraque, que aparece nas fotos que expuseram o escândalo de militares contra prisioneiros iraquianos, morreu quando era interrogado pela CIA (inteligência dos EUA) em métodos não-convencionais: o prisioneiro estava pendurado pelas mãos --amarradas atrás das costas--, segundo documentos examinados pela agência de notícias Associated Press. AP |
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O cabo Charles Graner posa ao lado do corpo de Al Jamadi
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A morte do prisioneiro Manadel al Jamadi havia sido comunicada pelos soldados americanos, mas até agora nada havia sido divulgado sobre as circunstâncias em que ele morreu. O escândalo da prisão de Abu Ghraib, perto de Bagdá (capital), surgiu em abril do ano passado, quando veio à tona fotografias que mostravam os militares torturando e humilhando sexualmente os detentos.Al Jamadi morreu em uma posição chamada de "forca palestina" [a vítima tem suas mãos amarradas atrás das costas e depois é suspensa pelos punhos, o que pode causar sufocamento conforme o corpo é esticado], de acordo com os documentos, que não determina se essa posição, qualificada como tortura por grupos de direitos humanos, foi aprovada pelo presidente George W. Bush para ser utilizada nos interrogatórios da CIA. A inteligência dos EUA, que passa por uma investigação no Congresso americano sobre prisão e interrogatórios de suspeitos de terrorismo em Bagdá e em outras partes, não quis comentar o relatório.A morte de Al Jamadi, que era um dos prisioneiros mantidos sob sigilo pela CIA em Abu Ghraib, veio a público em novembro de 2003, quando foram divulgadas fotos de soldados que atuavam na prisão fazendo sinal de vitória sobre o cadáver do iraquiano, que fora conservado em gelo. À época, o registro indicava se tratar de um prisioneiro "OGA", sigla em inglês para "de outra agência do governo", normalmente usada para designar alguém sob custódia da CIA.Um dos americanos envolvidos neste caso, o cabo Charles Graner, foi condenado a dez anos de prisão em instituição militar, no mês passado.Sem respirarAl Jamadi morreu sob uma ducha em um interrogatório que levou cerca de trinta minutos, antes que os investigadores conseguisse fazê-lo revelar qualquer tipo de informação, de acordo relatos que constam dos documentos, e que foram elaborados segundo informações de guardas do Exército que atuavam na prisão prestaram seus depoimentos perante membros da CIA e do Exercito dos EUA.O sargento americano Jeffery Frost disse que os braços do prisioneiro estavam presos atrás das costas de uma maneira que ele nunca havia visto anteriormente, acrescentando que ficou surpreso pelos braços de Al Jamadi não terem se soltado do corpo do iraquiano.O legista militar que examinou o corpo de Al Jamadi e que determinou que se tratava de um homicídio, constatou que o prisioneiro tinha várias costelas quebradas e que morreu por sofre pressão peitoral e dificuldade para respirar. Um outro legista, civil, o médico Michael Baden, confirmou que a posição em que prenderam Al Jamadi poderia ter contribuído para a morte do iraquiano.Para o diretor de investigações do grupo de Médicos a favor dos Direitos Humanos, Vincent Iacopino, pendurar um prisioneiro pelos braços, presos atrás das costas, é um caso de tortura simples e claro.Direto da
Folha Online.
O poder de Deus
Pois não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego; visto que a justiça de Deus se revela no evangelho, de fé em fé, como está escrito: O justo viverá por fé.
Romanos 1. 16-17
Acredito que a maior parte de nós conhece a história da experiência de Lutero que deflagrou a Reforma. Lutero era monge agostiniano com Doutorado em Teologia. Ele se flagelava e se angustiava a cada dia pela consciência de que vivia diante de um Deus Santo. O grande problema era a justiça. Lutero entendia a justiça de Deus como sendo perfeitamente retributiva, ao estilo do que seria o ideal da justiça dos homens: a cada falta, uma pena correspondente.
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Esqueci de comentar. O novo presidente da Câmara dos Deputados, Severino Cavalcanti, incluindo o seu processo eleitoral, me faz lembrar, e muito, do folclórico Miguel Mossoró, que foi candidato a prefeito de Natal, e quase foi ao segundo turno prometendo fazer uma ponte ligando a capital potiguar ao arquipélago de Fernando de Noronha. Mesmo casuísmo, mesmas propostas toscas. Mesmo jeito engraçado. Mesmo voto de protesto.
Adorei
Mystic River/
Sobre meninos e lobos ano passado. Disse aqui que foi o melhor filme do fim de ano. Melhor inclusive que o badalado
Senhor dos Anéis. É minha opinião, não me crucifiquem. Mas o filme me fez fã de Clint Eastwood como diretor. E, logicamente, gerou em mim toda uma expectativa em assistir
Million Dollar Baby/
Menina de Ouro.
O que eu mais gostei no estilo Eastwood foi um quase realismo decadente e pessimista. As histórias, por melhores que sejam, não estão obrigadas a terminarem bem, com a redenção dos protagonistas, com vida feliz para todos. Encontrei isso em
Menina de Ouro, que assisti ontem. Filme um tanto tocante. Um tanto instigador. Uma boa história. Afetuosa, corajosa, desafiadora. Mas sem redenção. Gostei do filme, enfim.
Superficial e sem sentido
Ai dos que querem que venha o Dia do Senhor! Por que é que vocês querem esse dia? Pois será um dia de escuridão e não de luz. Será como um homem que foge de um leão e dá de cara com um urso; ou como alguém que entra em casa e encosta a mão na parede e é picado por uma cobra. O Dia do Senhor não será um dia de luz; pelo contrário, será um dia de trevas, de escuridão total. O Senhor diz ao Seu povo: Eu odeio, eu detesto as suas festas religiosas; não tolero as suas reuniões solenes.
Amós 5. 4 – 24 (em destaque, 18-21)
Em meados do ano passado passei a apresentar sintomas de síndrome do pânico. Crises de ansiedade e uma enorme sensação de insegurança, incerteza, medo de morrer, vida sem sentido. Com o tempo, comecei a questionar a Deus o porquê de estar doente. Certo dia, enquanto orava, Deus me falou com nitidez. E as coisas começaram a fazer sentido. Deus me disse: Daniel, preste atenção no que você sente por causa da sua doença: é assim que se sente aquele que não me conhece. Você agora sabe como é, você agora sente como eles se sentem e como se sentem aqueles por quem você está intercedendo. Especialmente aqueles que estão na Igreja e vivem longe de mim.
A ficha caiu. É dessa maneira que se sente, em maior ou menor grau, todo aquele que não coloca o sentido da sua vida unicamente no Amor de Deus, todo aquele que, por isso, vive sua vida de maneira superficial: chega a duvidar da existência do Senhor; teme a morte e tem sentimentos de morte; e a vida como um todo perde o sentido
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Saciando a sede
Se alguém tem sede, venha a mim e beba. Como dizem as Escrituras Sagradas: “Rios de água viva vão jorrar do coração de quem crê em mim”.
João 7. 37 - 38
Mês passado fiz uma viagem para o Seridó Potiguar. Depois de passar por uma serra chamada “do Doutor”, começamos a perceber os efeitos da estiagem na terra seca. A temperatura subiu muito. A paisagem ficou amarronzada com a caatinga sem água. E a gente começou a ver muitos animais mortos de fome e sede às margens da estrada.
Na volta, em torno da uma da tarde, o calor era maior. Apesar do ar condicionado do veículo, a carenagem estava tão quente que o calor extravasava para dentro do carro. E eu olhava admirado como seria possível alguém viver e trabalhar em terra tão inóspita. Para mim, seria impossível. Doía somente imaginar que tipo de vida o sertanejo suportava.
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Dia desses estava conversando com uma amiga que me dizia que eu tinha um problema de auto-estima. No momento eu concordei. Mas, de lá para cá, pensando no assunto, terminei por identificar uma coisa certa. Eu tenho andado insatisfeito com algumas atitudes e posições que tenho assumido. E isso tem me decepcionado um bocado comigo mesmo.
Provavelmente isso seja um problema de estima mas, por exemplo, uma das coisas que mais tem me feito pensar é uma perda parcial da minha visão crítica do mundo. Às vezes não me reconheço mais quando a injustiça e a iniquidade social não me provocam mais a revolta ousada de tempos atrás. É como se a fonte do Espírito profético, na estirpe de homens como Amós, estivesse se esvaindo. Isso me preocupa porque parece que estou me afastando do centro da vontade de Deus para minha vida.
Por outro lado, tenho gastado boa parte do meu tempo com o Senhor em, digamos, lamber minhas feridas. Tenho escrito sobre isso. Tenho procurado abençoar outros com isso. Mas parece que me focar somente sobre esse lado da moeda não tem me feito me sentir muito satisfeito. Sinto-me incompleto.
Além disso, a convicção de pecado me tem feito sentir vergonha, algumas vezes, de me dizer cristão. Dizer-me cristão, algumas vezes, soa como hipocrisia. Mas, acho que já falei demais.
Rasgar o coração
O Senhor Deus diz: “Mas agora voltem para mim com todo o coração, jejuando, chorando e se lamentando. Em sinal de arrependimento, não rasguem as roupas, mas sim o coração” Joel 2. 12 – 13
Quando li esta manhã este versículo muita coisa veio à minha mente e ao meu coração. Desde que Deus começou a me instigar a buscar uma vida de intimidade com Ele, em que meu único compromisso seja com Ele, seja obedecê-lo, mesmo que tudo o mais seja custoso, tenho sido alertado para a realidade de fatos antes não percebidos. E a realidade de meu pecado tem saltado cada vez mais viva aos meus olhos.
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Temor e intimidade
A intimidade do Senhor é para os que o temem, aos quais ele dará a conhecer a Sua aliança.
Salmo 25. 14
Imagine uma casa. Uma casa não. Uma mansão. Cada quarto, uma suíte confortável. Nada de calor, nada de dispersão, nada de dúvida, nada de insegurança. Puro conforto, puro prazer. Vida pura.
Você caminha por essa casa. A cada cômodo, você se impressiona com a tranqüilidade, a paz e a beleza do lugar. Todas as coisas arrumadas, tudo organizado. E o lugar é seu. Todo seu. Você não precisará dispor de um real para usufruir desse lugar, para entrar nele, para estar em seus cômodos, para viver em seus quartos. O lugar é seu de graça, mesmo você percebendo o seu enorme valor. O lugar é seu. Lugar de intimidade e comunhão.
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O preço do discipulado: calculando o valor (final)Lc. 14. 28-32É muito bom ser crente. Seguir a Jesus tem suas vantagens. Mas todo esse texto que trata acerca da vocação para o discipulado é um alerta para os discípulos e os pretensos discípulos de Jesus: meçam bem as conseqüências e as exigências antes que se tornem cristãos. Calculem o preço do discipulado.
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O
post a seguir está publicado ao mesmo tempo neste blog e no
Porto Seguro:
O preço do discipulado (parte 3)
Assim, pois, todo aquele que dentre vós não renuncia a tudo quanto tem não pode ser meu discípulo. Lc. 14. 33
Você lembra da história do jovem rico (Lc. 18. 18 – 30). O chamado de Jesus para o discipulado acontece antes de seu encontro com o jovem rico. Ali, naquele relato, Jesus diz que é impossível que um rico se salve, mas que o que é impossível para os homens é possível para Deus. E poucos versículos depois, Zaqueu surge em cena (Lc. 19. 1 – 10) provando o que Jesus acabara de dizer. A salvação entra na sua casa quando o publicano abre mão de seus bens. É preciso despojar-se dos bens materiais para se tornar discípulo de Cristo. Precisamos amar mais a Jesus que aos nossos bens. Mas a avareza é um dos pecados mais presentes em nosso meio. Teologias têm sido escritas para defender a avareza, para que os crentes acreditem que ser avaro é sinal de ser abençoado por Deus. Mas Jesus deixou uma coisa muito clara: Quem não renunciar a tudo, não pode ser seu discípulo.
Disse Jesus que os campos de um homem rico produziram com abundância. Ele sentou, pensou e disse que destruiria tudo para fazer celeiros maiores para recolher toda a sua produção e riqueza. Depois, se sentaria e diria à sua alma: “tens em depósito muitos bens para muitos anos; descansa, come, bebe e regala-te”. Qual a Palavra do Senhor para esse homem? “Louco, esta noite te pedirão a tua alma; e o que tens preparado para quem será?”. De que vale a riqueza? De que vale a avareza? Ou, como disse Jesus, de que vale o homem entesourar para si mesmo e não ser rico para Deus? (Lc. 12. 13 – 21).
Se for preciso, por amor a Cristo, podemos perder tudo e não nos fará falta nada. Deveria, pelo menos, ser assim. Lutero, após o martírio de dois de seus alunos, disse:
Se temos de perder
Família, bens, poder,
E, embora a vida vá,
Por nós Jesus está e
Nos dará Seu reino
Quem não renunciar a tudo o que tem não pode ser discípulo de Cristo. Se o que temos não for consagrado a Deus, estamos sendo infiéis e corremos o risco de estarmos nos afastando da presença do Senhor.