26.3.04

Pr. Kleber e Adriano criaram seus blogs com objetivos mais ou menos semelhantes. Ambos queriam discutir assuntos relevantes sobre temáticas um pouco distintas. Um, evangélico, compartilhava a vida e o ministério pastoral. O outro, jornalista, denunciava o cotidiano de uma cidade como Natal.
Ambos mataram seus blogs por motivos semelhantes: comentários infelizes ali deixados desestimularam a continuada dos diários, já que findaram por deslocar os objetivos dos blogs.
É isso. O Refrigério e o Cotidiano estão mortos.

Diante do chamado de Deus, o profeta Jeremias tenta se eximir dizendo não passar de uma criança.
Há tempos eu tento viver a maturidade que a minha idade faz com que os outros esperem que eu tenha. Próximo a completar 25 anos, imagino que devesse ter o equilíbrio na cabeça, nas ações que me possibilitassem não perder a consciência a cada instante nem romper os limites do ponderável em minhas relações.
Ontem me mostrei menos, bem menos, maduro que imaginava ser ou estar. Agi e senti como uma criança de 12 anos, tomando os pés pelas mãos, precipitado, angustiosamente comprometendo aspectos que, de outro modo, seriam bem interessantes na minha vida. Pus a perder na minha imensa infatilidade o compromisso e a maturidade que imaginava ter construído.
Ontem, criança, percebi que a idade não é condição de maturidade. Percebi que infantilmente me expus demais. O que foi ruim e ainda pode piorar.

24.3.04



Acabo de assistir ao filme A Paixão de Cristo. Meu comentário? Foi por mim... Ele era Deus. Os homens que Ele criou e a quem amou o mataram. Ele não precisava passar por isso. Mas fez por amor. Fez por mim e fez por você.
Durante o filme, não me saia da cabeça o hino:

Alvo mais que a neve

Seja Bendito o Cordeiro
Que na cruz por nós padeceu!
Seja bendito o seu sangue
Que por nós pecadores verteu!

Eis, nesse sangue lavados,
Com roupas tão alvas são,
Os pecadores remidos,
Que perante Deus hoje estão.

Alvo mais que a neve!
Alvo mais que a neve!
Sim, nesse sangue lavado,
Mais alvo que a neve serei!

Quão espinhosa a coroa
Que Jesus por nós suportou!
Oh! quão profundas as chagas
Que nos provam o quanto Ele amou!

Eis, nessas chagas, pureza
Para o mais torpe pecador!
Pois que, mais alvo que a neve
O teu sangue torna, Senhor!

Alvo mais que a neve!
Alvo mais que a neve!
Sim, nesse sangue lavado,
Mais alvo que a neve serei!

Se nós a ti confessarmos,
E seguirmos na tua luz,
Tu não somente perdoas,
Purificas também, ó Jesus!

Sim, e de todo pecado!
Que maravilha desse amor!
Pois que, mais alvos que a neve
O Teu sangue nos torna, Senhor!

Alvo mais que a neve!
Alvo mais que a neve!
Sim, nesse sangue lavado,
Mais alvo que a neve serei!

No fim de semana, nossa igreja recebeu o pastor Armando Filho e sua família. Armando Filho é um conhecido cantor evangélico, de Recife. Conheci Amanda e sua mãe, Marinalva, no tempo que namorei a censurada (todos da Igreja Presbiteriana de Candeias). Amanda, aliás, matou seu blog, o Criticando homens, devido aos problemas com o Blogger Brasil.
Bem, eu dizia que recebemos a família. E foi maravilhoso. Senti-me abençoado por Deus como há muito tempo não me sentia. Nos cultos, o Encontro entre Armando, os Cabras de Cristo (grupo de forró da minha igreja), Eli de Jesus, trouxeram um grande impacto a todos nós. A presença de Deus era muito sensível.
Por outro, me senti privilegiado por privar da companhia e da comunhão com Marinalva, Amanda e Armando. Não sei se fui uma boa companhia ou um pé no saco. Mas nesses dias que estive com eles me tornei um homem e um cristão melhor. Mas não vou descer a detalhes, já que prometi a Amanda contar tudo por e-mail. Não posso deixar que ela saiba tudo pelo blog...

Uma matéria publicada no Portal da AOL neste fim de semana me impactou profundamente, a ponto de eu levá-la à discussão com a moçada da igreja na próxima reunião dos jovens. É algo profundamente impressionante que você pode ler aqui. Trata-se da postura, mentalidade e comportamento dos jovens da elite paulistana (e brasileira).

O Israel de Ariel Sharon é primo-irmão da América de Bush. Pavimentam com sangue o caminho da condenação ao ódio, vingança e massacre perpétuo. Isso é idiotice: alimentar a violência. É auto-destruição. É inconcebível, às vezes, para mim que eu faça parte da mesma espécie humana, saída da mão de Deus, com essas pessoas.
Aí eu me lembro que nada sou. Diante de Deus, mereço tanto o inferno como qualquer pecador. E ainda sou capaz de usar o mesmo Nome Santo para legitimar minhas barbáries, em maior ou menor escala.