Nunca mais escrevi no blog. Fui à Fortaleza. Voltei de Fortaleza. Entreguei uma primeira versão da revisão bibliográfica de minha dissertação. Tenho tentado manter minha vida aos pés da cruz de Cristo mas cotidianamente é mais difícil.
Quinta fui a um show do Oficina G3. Recuperou minhas esperanças em shows evangélicos. Eu pude sentir a presença de Deus na vida daqueles caras. Eles são dedicados mesmo a fazer a vontade de Deus. Por outro lado, pude constatar a superficialidade da vida de nossos jovens. Ou seja, a superficialidade da vida de gente como eu. Da minha própria vida. Eu estava ali vendo a Palavra de Deus ser pregada de uma maneira altamente contextualizada. Muitos estavam ali pulando ao som de uma música cuja letra passava despercebida.
Na hora da mensagem, trazida pelo tecladista Jean Carlos, o louco, boa parte do público sumiu. Como os jovens fazem em tantas das nossas igrejas, a festa para aquela galera não incluía a Palavra.
Vamos morrer desnutridos, sedentos. Vamos morrer de sede e de inanição. Não por que não haja comida e bebida disponível (Jesus disse que era a nossa comida e a nossa bebida), mas simplesmente porque estamos virando as costas para a mesa farta que está posta em nosso deserto. A coisa que mais valia a pena na quinta-feira passou totalmente despercebida para boa parte de nós. Pena.