Hoje tivemos, antes do jogo do ABC, momentos gostosos, eu,
Kênia, minha ex-cunhada Maíra e dois de meus sobrinhos - Ângelo e Giulia.
Bom demais andar com essa sobrinhada. Ver um adolescente doce e inteligente como Ângelo - uma criança linda e sapeca como Giulia.
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Acabou a ansiedade. Acabou, também, a invencibilidade do ABC no Frasqueirão. O ABC falhou porque deu muito espaço para o time qualificado do Corinthians - ainda que tenha sido um jogo truncado e cheio de faltas. No seu estádio, o ABC tem que marcar na intermediária do adversário. Não fez isso em nenhum momento contra o Corinthians hoje.
Mas eu senti falta da massa. Não adiantam 13500 torcedores a favor se eles ficarem calados. Sem ela, não dá para se ter grandes resultados nesse Brasileiro.
Tudo bem. Página virada. Hora de encarar o Gama, sexta, em Brasília.
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Nos últimos anos, coisas andaram acontecendo.
Casei. Não cansei, como os paulistanos no ano passado, mas casei no ano passado.
E tendo casado, e assumido tantas coisas novas, Chico César passou a ser personagem extremamente importante em minha vida. Com o tempo, eu conto. Por hora, música que me falou no show dele que fui domingo. Já conhecia a música, mas a letra só me falou algo na última semana:
De uns tempos para cáDe uns tempos pra cá
os móveis, a geladeira
o fogão, a enceradeira
a pia, o rodo, a pá
coisas que eu quis comprar
deu vontade de vender
e ficar só com você
isso de uns tempos pra cá
De uns tempos pra cá
o carro, a casa, o som
tv, vídeo, livros, bom...
o que em tese faz um lar
admito eu quis comprar
começo a me arrepender
pra ficar só com você
isso de uns tempos pra cá
Coisas são só coisas
servem só pra tropeçar
têm seu brilho no começo
mas se viro pelo avesso
são fardo pra carregar
De uns tempos pra cá
o pufe, a escrivaninha
sabe a mesa da cozinha?
lençóis, louça e o sofá
não precisa se alterar
pensei em me desfazer
pra ficar só com você
isso de uns tempos pra cá
De uns tempos pra cá
telefone, bicicleta
minhas saídas mais secretas
tô pensando em deixar
dê no que tiver que dar
seu amor me basta ter
pra ficar só com você
isso de uns tempos pra cá
Coisas são só coisas
servem só pra tropeçar
têm seu brilho no começo
mas se viro pelo avesso
são fardo pra carregar
Nessa sexta, estou ansioso devido ao futebol.
O América perdeu há pouco um jogo em que foi superior, contra o Brasiliense.
Amanhã, é a vez do meu ABC medir forças contra o Timão. Estou nervoso, ansioso, temeroso. É a prova de fogo desse time que sei ser bem limitado. A começar de Ferdinando Teixeira, o técnico. Espero que amanhã Ferdinando não atrapalhe tanto e a torcida empurre mais do que de costume.
Amanhã a gente fala sobre o jogo.
Estou recomeçando.
Foram algumas motivações. Uma delas é que
Ela resolveu mudar.
Outra, certamente, é o meu doutorado, em que continuo pesquisando essa ferramenta/meio tão interessante, desafiador e ainda desconhecido: a blogosfera.
Mas o motivo principal é que ter uma opinião, uma primeira opinião, é algo cada vez mais complicado em nossos dias. Gosto muito de ler meu irmão
aqui ou
aqui, mesmo não concordando em muitas coisas que ele defende. Mas ele tem o direito e exerce seu direito de opinar.
No entanto, as pessoas querem cassar o direito de outros opinarem. O
Edmo perdeu o emprego por querer ter o direito que os poderosos querem negar: opinião.
Até o ombudsman da Folha, Mário Magalhães, não teve seu segundo mandato aprovado, porque ousava opinar abertamente na web. Aliás, ele recebia por isso, mas estaria, com suas críticas, municiando os concorrentes com informações sobre as falhas do jornal que lhe pagava salário - para fazer exatamente o que fazia.
Não pensem os leitores mais incautos que eu creio na liberdade de expressão. Não creio, mas sei que ser blogueiro é o mais próximo, atualmente, que um sujeito tem de se expressar livremente no mundo da informação de hoje.
Diversos condicionantes fazem parte do processo de criação da notícia e da venda de informações. As teorias, que me são muito caras, do newsmaking e tudo aquilo de mais contemporâneo que faz parte dos estudos da comunicação e do jornalismo ajudam a entender, entre outras coisas, porque a opinião causa medo e porque o Conselho Federal de Jornalismo causou terror quando foi proposto. Mas não cabe no limite desse texto nem da minha capacidade de me concentrar, com sono, discutir esses aspectos.
O que me diz respeito é que, motivado por tantas fontes, voltei a ser blogueiro. Essas são minhas primeiras opiniões.