23.5.08

Estou recomeçando.

Foram algumas motivações. Uma delas é que Ela resolveu mudar.

Outra, certamente, é o meu doutorado, em que continuo pesquisando essa ferramenta/meio tão interessante, desafiador e ainda desconhecido: a blogosfera.

Mas o motivo principal é que ter uma opinião, uma primeira opinião, é algo cada vez mais complicado em nossos dias. Gosto muito de ler meu irmão aqui ou aqui, mesmo não concordando em muitas coisas que ele defende. Mas ele tem o direito e exerce seu direito de opinar.

No entanto, as pessoas querem cassar o direito de outros opinarem. O Edmo perdeu o emprego por querer ter o direito que os poderosos querem negar: opinião.
Até o ombudsman da Folha, Mário Magalhães, não teve seu segundo mandato aprovado, porque ousava opinar abertamente na web. Aliás, ele recebia por isso, mas estaria, com suas críticas, municiando os concorrentes com informações sobre as falhas do jornal que lhe pagava salário - para fazer exatamente o que fazia.

Não pensem os leitores mais incautos que eu creio na liberdade de expressão. Não creio, mas sei que ser blogueiro é o mais próximo, atualmente, que um sujeito tem de se expressar livremente no mundo da informação de hoje.

Diversos condicionantes fazem parte do processo de criação da notícia e da venda de informações. As teorias, que me são muito caras, do newsmaking e tudo aquilo de mais contemporâneo que faz parte dos estudos da comunicação e do jornalismo ajudam a entender, entre outras coisas, porque a opinião causa medo e porque o Conselho Federal de Jornalismo causou terror quando foi proposto. Mas não cabe no limite desse texto nem da minha capacidade de me concentrar, com sono, discutir esses aspectos.

O que me diz respeito é que, motivado por tantas fontes, voltei a ser blogueiro. Essas são minhas primeiras opiniões.

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