27.8.04

Olimpíada é fatal em emoções. Mas ontem os Jogos Olímpicos se superaram. O time de vôlei feminino teve ter matado um monte de gente do coração. Eu ainda não entendo como um time consegue perder quando está vencendo por 24 a 19 no quarto set. Foi duro de aceitar.
No futebol já é normal um time jogar muito mais e terminar perdendo. Mas mesmo assim foi difícil vê as meninas perdendo para as americanas. Elas, as americanas, tributaram à injustiça o seu título. Elas admitiram que o Brasil foi muito mais time. E que Marta é a melhor jogadora do mundo. E Cristiane a melhor atacante. Mas elas ficaram com o ouro e nós com a prata.

25.8.04

Eu jamais gostaria de parecer ou de ser o dono da verdade. Neste espaço, eu expresso minhas opiniões. E convido à discussão e ao debate. Isso significa que eu adoro quando alguém discorda de mim e nós podemos dialogar. Esse é o sentido de uma comunidade.
Mas a comunidade e a discussão morrem quando os nomes morrem. Morrem no anonimato. Eu detesto anonimato. Por mais discrepante que seja sua opinião não seja covarde e manifeste-se abertamente. Neste blog, não há espaço para anonimato. Você, A, já deve saber disso. Mas sua covardia não o (a) deixa mudar. Se você acha que tem opinião, expresse-a dignamente. Somente assim merecerá meu respeito. Ou o respeito de qualquer pessoa, diga-se de passagem. Anônimos não são ninguém. Por isso, não merecem respeito de quem quer que seja.

23.8.04

Minha freqüência de postagem neste blog está horrível. Ainda mais se eu levar em conta que me digo um estudioso de blogs. Mas minhas últimas semanas me roubaram a sanidade.
Além do fim de semestre no mestrado, um monte de confusão na minha cabeça e vida pessoal têm me deixado mal. Bem mal. E eu tenho sentido falta de alguns de meus amigos que eu costumo encontrar por aqui, no ciberespaço.
Para completar meu estresse, uma tragédia acometeu a família de Rodrigo "Beagle". Rafael, seu primo, que passou parte da infância e adolescência lá na igreja, sofreu um acidente de moto e faleceu há três semanas. Ele estava vivendo com uma garota que estava grávida de sete meses. No dia da morte de Rafael, ela tentou se atirar pela janela do apartamento onde moravam, mas sua mãe conseguiu evitar o pior. Na semana seguinte, exatamente na hora em que fazia uma semana da morte de Rafael, ninguém estava lá para segurá-la. Ela se jogou do edíficio, matando a si mesma e ao bebê, Raul. O socorro ainda tentou, inutilmente, salvar a criança. Era tarde. Rafael tinha dezenove anos incompletos. Priscila, sua mulher, vinte e dois. Dificilmente esquecerei essa história algum dia na minha vida.