Ouçam um pouco dos Cabras de Cristo:
Sala do Trono
Clamor sertanejo
Deus também é nordestino
Minha primeira opinião
4.6.04
3.6.04
No sábado, enquanto eu estava em Fortaleza, acontecia o lançamento do CD de Os Cabras de Cristo, grupo de forró capitaneado pelo meu pastor. Esta é uma das fotos que você pode encontrar no link (é só clicar na foto):
A semana está se aproximando do fim. Momentos intensos e intensamente cansativos marcaram esses dias, desde o Colóquio em Fortaleza, passando pela retomada das aulas do mestrado, reunião da base de pesquisa. Deus falou algumas coisas, lançou alguns desafios ao meu coração, à minha vida.
Agradeço a Ele a oportunidade que me dá de estudar. O estudo, a academia, entre tantas coisas fascinantes, tem me feito dimensionar com clareza o lugar em que estou, a pessoa que sou. Tem me feito entender o que preciso entender, também, sobre vocação.
Desafios. E mais desafios. Os blogs, dos quais o meu também, são um prazeroso desafio para serem pensados, analisados, estudados. Inclusive, matéria da última edição da Nova Escola aponta, rasteiramente (é verdade), alguns caminhos de uso, estudo e análise. Rasteiramente.
Agradeço a Ele a oportunidade que me dá de estudar. O estudo, a academia, entre tantas coisas fascinantes, tem me feito dimensionar com clareza o lugar em que estou, a pessoa que sou. Tem me feito entender o que preciso entender, também, sobre vocação.
Desafios. E mais desafios. Os blogs, dos quais o meu também, são um prazeroso desafio para serem pensados, analisados, estudados. Inclusive, matéria da última edição da Nova Escola aponta, rasteiramente (é verdade), alguns caminhos de uso, estudo e análise. Rasteiramente.
1.6.04
Talvez a palavra não descreva muito bem o que tento pensar ou sentir, mas foi esquisito, depois de tudo, voltar a partilhar o teto com Raquel. Não imaginava que isso ocorreria ainda. Deixe-me explicar, para não ser mal-entendido. Dentre a vintena de pessoas que hoje mora no seminário, Raquel é uma delas. E eu me hospedei lá nesse fim de semana. Naquele espaço reduzido nos evitávamos. Imagino, de acordo com algumas coisas que ela me disse em nosso último contato, que sua atuação na representação do "não fazer diferença" eu estar presente deve ter demandado muita energia. Energia semelhante a que ela tem gastado para mostrar que tudo foi superado no coração dela. No meu eu sei que foi, mas eu não preciso esconder que algumas coisas me constrangem. Energia semelhante meus amigos e ex-colegas de seminário gastaram para fingir não sentir a saia justa.
Não lhe dirigi palavra ou olhar. Sem remorso. Percebi, ano passado, que enquanto tudo se resolvia no fundo para mim (e se resolveu, por fim), ela apenas empurrou as questões para debaixo do tapete. Não havia, então, nenhum contato possível, já que ela me impingiu a responsabilidade de resolver problemas insolúveis: fazer algo que nem Deus faz, que é mudar o passado. Logo, estar sob o mesmo teto que ela não mais dóia (como doeu por muito tempo), mas constrangia. Afinal, agora a casa é dela.
Mas eu trago dois ressentimentos que, no entanto, não me roubam mais equilíbrio ou paz. (As demais questões que já levantei no passado já foram lavadas pela Graça). Pensava sobre isso enquanto almoçava domingo em Iracema.
O primeiro deles diz respeito à falseação na representação de perdão que ela executou. Mentiu para si e mentiu para mim, chegando a acreditar que me perdoara. Por muito tempo, isso era tudo o que eu queria: ser perdoado. Achar que havia sido perdoado me fazia livre e feliz. Mas não era verdade. No e-mail que me mandou ano passado, Raquel retirou a máscara e assumiu a mágoa perene e que só aumenta. Jamais intentei forçar que ela me perdoasse, por mais que precisasse do seu perdão. Também não lhe nego o direito da mágoa. Fiz algo muito sério contra ela. Feri profundamente a sua dignidade. Mas falsear perdão e restauração causou ressentimento: ela sabia que o seu perdão era o que mais queria.
O segundo é a invasão à minha privacidade que tenho sofrido através de constantes e incovenientes comentários ("anônimos") que ela tem deixado neste blog. Se tentamos restauração e não deu certo, nos deixemos, então, em paz. Finalmente.
Como disse, pensava nisso no almoço. Ao voltar para o Dragão do Mar, onde ocorria o Colóquio, deparei-me com um carro estacionado, adesivo da Igreja de Cristo, um versículo direto às minha indagações, ao meu pensamento, ao meu coração: Enquanto depender de vocês, tenham paz com todos os homens. Não depende mais de mim. Segui feliz. Assunto encerrado.
Não lhe dirigi palavra ou olhar. Sem remorso. Percebi, ano passado, que enquanto tudo se resolvia no fundo para mim (e se resolveu, por fim), ela apenas empurrou as questões para debaixo do tapete. Não havia, então, nenhum contato possível, já que ela me impingiu a responsabilidade de resolver problemas insolúveis: fazer algo que nem Deus faz, que é mudar o passado. Logo, estar sob o mesmo teto que ela não mais dóia (como doeu por muito tempo), mas constrangia. Afinal, agora a casa é dela.
Mas eu trago dois ressentimentos que, no entanto, não me roubam mais equilíbrio ou paz. (As demais questões que já levantei no passado já foram lavadas pela Graça). Pensava sobre isso enquanto almoçava domingo em Iracema.
O primeiro deles diz respeito à falseação na representação de perdão que ela executou. Mentiu para si e mentiu para mim, chegando a acreditar que me perdoara. Por muito tempo, isso era tudo o que eu queria: ser perdoado. Achar que havia sido perdoado me fazia livre e feliz. Mas não era verdade. No e-mail que me mandou ano passado, Raquel retirou a máscara e assumiu a mágoa perene e que só aumenta. Jamais intentei forçar que ela me perdoasse, por mais que precisasse do seu perdão. Também não lhe nego o direito da mágoa. Fiz algo muito sério contra ela. Feri profundamente a sua dignidade. Mas falsear perdão e restauração causou ressentimento: ela sabia que o seu perdão era o que mais queria.
O segundo é a invasão à minha privacidade que tenho sofrido através de constantes e incovenientes comentários ("anônimos") que ela tem deixado neste blog. Se tentamos restauração e não deu certo, nos deixemos, então, em paz. Finalmente.
Como disse, pensava nisso no almoço. Ao voltar para o Dragão do Mar, onde ocorria o Colóquio, deparei-me com um carro estacionado, adesivo da Igreja de Cristo, um versículo direto às minha indagações, ao meu pensamento, ao meu coração: Enquanto depender de vocês, tenham paz com todos os homens. Não depende mais de mim. Segui feliz. Assunto encerrado.
O lançamento do CD de Os Cabras de Cristo foi no sábado, mas eu não fui. Viajei a Fortaleza no fim de semana para participar do Colóquio Internacional sobre a História do Livro e da Leitura do Ceará. Foi muito bom mesmo. Especialmente as falas de Jean Hébrard, pessoalmente e em português, e de Roger Chartier, gravada e em francês, já que ele não pôde comparecer em pessoa.
Ainda deu tempo de ir à Igreja Presbiteriana de Fortaleza e rever tanta gente querida. Inclusive, tive duas surpresas. Vi João, filho do pastor Fábio Ciribeli, ex-pastor da Igreja, que agora está em São Vicente (SP). João precisou ficar para terminar um semestre da faculdade. Está indo embora no fim de junho.
A outra surpresa foi encontrar Veneziano e os filhos. Eles foram membros de nossa igreja aqui por alguns anos. Agora, Veneziano, que é sargento do Exército, foi transferido para a terra cearense. Dormi em seu apartamento ontem à noite.
Mas o Colóquio foi muito bom. Apesar de corrido e cansativo. Faltou também a possibilidade de se apresentarem trabalhos de pesquisas, além daqueles que foram divulgados através das falas dos conferencistas.
Ainda deu tempo de ir à Igreja Presbiteriana de Fortaleza e rever tanta gente querida. Inclusive, tive duas surpresas. Vi João, filho do pastor Fábio Ciribeli, ex-pastor da Igreja, que agora está em São Vicente (SP). João precisou ficar para terminar um semestre da faculdade. Está indo embora no fim de junho.
A outra surpresa foi encontrar Veneziano e os filhos. Eles foram membros de nossa igreja aqui por alguns anos. Agora, Veneziano, que é sargento do Exército, foi transferido para a terra cearense. Dormi em seu apartamento ontem à noite.
Mas o Colóquio foi muito bom. Apesar de corrido e cansativo. Faltou também a possibilidade de se apresentarem trabalhos de pesquisas, além daqueles que foram divulgados através das falas dos conferencistas.