24.5.03

E amanhã eu assisto Reloaded, surpreso com o SBT mostrando um dos Animatrix ontem à noite. Eu e ela assistimos tudo juntos, apesar da distância entre Natal e Recife.

Estou estudando Frank Smith na pós-graduação. As explicações/teorias que ele apresenta para apreensão e leitura são fascinantes. Esta semana apresentarei um seminário sobre memória de curto prazo e memória de longo prazo. Coisas muito interessantes que ajudam a entender muita coisa que nos surpreende.

22.5.03

Para ela:

Mimar você
Te quero só pra mim
Você mora em meu coração
Não me deixe só aqui
Esperando mais um verão
Te espero, meu bem,
Pra gente se amar de novo


Mimar você
Nas quatro estações
Relembrar
O tempo passamos juntos


É bom viver
Andar de mão dada na beira da praia
Por esse momento eu sempre esperei.
Mimar você

Que surpresas o Deus da Revolução, Aquele que me chamou, tem reservadas para mim ainda para esse ano? Será voltar a fazer uma das coisas que mais amo?
Espero que a Revolução que Ele há de promover na minha vida comece logo.

Estou lendo um belíssimo livro. Palomar, de Ítalo Calvino. Palomar é um personagem inusitado que vale a pena ser descoberto.
Um dos últimos trechos que eu li, perto o fim do livro:
Contudo, sabe que não poderia jamais sufocar em si a necessidade de traduzir, de passar de uma linguagem a outra, de uma figura concreta a palavras abstratas, se símbolos abstratos a experiências concretas, de tecer e tornar a tecer uma rede de analogias. Não interpretar é impossível, como é impossível abster-se de pensar.

E que venham Matrix na sexta (ou quando eu puder assistir).

Soube esses dias que um garoto muito querido, de Fortaleza, morreu, vítima de AVC. Choque e surpresa.

Deus tem me incomodado a voltar ao Seminário. Não sei quando vou, só sei que vou. Certamente. Enfrentando meus receios todos.

Vocês lembram do texto abaixo, a resenha que escrevi para jornalismo on-line? Segunda eu cheguei à aula, e o professor, sem identificar o aluno, comentava/respondia o que eu escrevi. Ele não entendeu nada, porque limitou-se a dizer que o que eu dissera sobre o ver ser uma atividade mediada não se aplicava às teorias da comunicação.
Sem precisar discutir esse ponto, eu precisaria dizer a Soares que eu sei ler. E ele disse: ver parece uma experiência direta enquanto ler exige um mínimo de decodificação e interpretação. Percebendo que o ele chamou de ver, poderíamos chamar de ler (imagens) facilmente, o que quis dizer é que ver também exige o mínimo de decodificação e interpretação. Se não possuirmos uma série de referenciais e pressupostos em nossa mente, somos incapazes de vermos algo, de maneira que apreendamos sentido e coerência. E eu digo sem fugir de quaisquer teorias da comunicação, como ele quis me acusar.
Não discuti com ele porque eu não sou aluno da gradução e eu não quis colocá-lo em situação difícil.

Faz pelo menos quinze dias que eu não escrevo nada. Estou perdendo a mão e os leitores também.