17.4.04

Mais uma poesia:

Ouvir o inaudível
Falar o inefável
Sentir o impossível
Sonhar

Tocar o inexplicável
Trazer o inacreditável
Beijar o delicado
Amar

Construir o presente
Marcar o futuro
Carregar o passado
Perder

16.4.04

Adriano sugeriu que eu apresentasse, na forma de comunicação oral, os artigos que o Diário de Natal publicou de meu pai em um congresso de história. Ele vai coordenar um grupo de trabalho sobre memória. Gostei da idéia.

Estou respirando melhor, devo dizer. Acho que algumas das coisas que me angustiavam ou preocupavam foram resolvidas. Uma delas, a minha saída do Jornal União. O quê? Vocês não acreditam que eu deixei o jornal? É verdade que eu prometi deixá-lo diversas vezes, mas sempre voltei atrás. Mas agora eu vou correr atrás de um sonho, que é o mestrado, que tem início em duas semanas. Por isso, ontem, finalizei a minha vigéssima e última edição do JU. Trabalhei com afinco e prazer ao longo desse ano porque acreditava no jornal como uma espécie de ministério para o despertamento de uma opinião pública e crítica em minha cidade, Natal. Saiu com o sentimento do dever cumprido e com a alegria de ter vencido imensos obstáculos.

Estou frustrado. Apenas uma página eu não consigo visualizar no meu computador... e tinha de ser o meu blog? Pedi socorro ao suporte On-line da AOL, mas nada... Frustração!

Alguém pode me explicar por que não consigo visualizar meu blog no meu computador?

14.4.04

Alguém pode me explicar por que este blog, que eu deletei há pelo menos um ano, está no ar?

Dia de fechamento do Jornal União (minha última edição), pouco tempo para postar qualquer coisa. Apenas quero agradecer todo o carinho manifesto no post abaixo. Comovente.

13.4.04

Há alguns meses, relatei aqui, passei a sofrer com algumas crises de ansiedade, filhas do estresse, que me roubavam o ar, me angustiavam, me faziam temer o pior. Parecia que eu havia sido contaminado pela minha ex-namorada, a censurada. Afinal, ela desenvolveu os mesmos sintomas antes de mim.
Pois bem. Há cerca de uma semana eu tenho sofrido quase ininterruptamente dos mesmos sintomas. Estou angustiado com a sensação de falta de ar, com meu pouco sono. E temo a famigerada Síndrome do Pânico.
Alguém, por favor, me socorra! Eu preciso de carinho com urgência!

12.4.04

O que me anima é saber que, desculpem o jargão, a luta continua. Que ainda posso lutar, caminhar, cantar e imaginar a força do povo transformando tudo. Se temos o povo no poder na pessoa de Lula, o povo precisa pressioná-lo para que ele não esqueça seus compromissos primeiros. Ainda tenho esperança porque sei que não estou aqui a passeio. Vivo na expectativa de transformar o que puder, participar de revoluções. Amar as pessoas como se não houvesse amanhã. Empenhar-me na crença de que tudo pode ser diferente... é só você querer. Todos juntos somos fortes/ somos flecha e somos arco/ todos nós no mesmo barco/ não há nada pra temer/ ao meu lado há um amigo/ que é preciso proteger.
O povo que foi capaz de lutar contra uma ditadura militar é capaz de lutar pela revolução social que Dirceu prometeu...
Mas é verdade: quanto mais nos aproximamos de 31 de dezembro de 2006, um pouco mais dessa esperança vermelha, estrelada, se desvanece...

11.4.04

Você lembra disso?

É só você querer
que amanhã assim será
bote fé e diga Lula
bote fé e diga Lula
eu quero é Lula!


Por um Brasil decente
Lula presidente


Bote essa estrela no peito
não tenha medo ou pudor
agora eu quero você
te ver torcendo a favor

a favor do que é direito
da decência que sobrou ...


Você ainda acredita nisso?

(Para mim, a esperança ainda não foi derrotada... ela venceu o medo e a cada dia vence o meu desânimo)