Diante do chamado de Deus, o profeta Jeremias tenta se eximir dizendo não passar de uma criança.
Há tempos eu tento viver a maturidade que a minha idade faz com que os outros esperem que eu tenha. Próximo a completar 25 anos, imagino que devesse ter o equilíbrio na cabeça, nas ações que me possibilitassem não perder a consciência a cada instante nem romper os limites do ponderável em minhas relações.
Ontem me mostrei menos, bem menos, maduro que imaginava ser ou estar. Agi e senti como uma criança de 12 anos, tomando os pés pelas mãos, precipitado, angustiosamente comprometendo aspectos que, de outro modo, seriam bem interessantes na minha vida. Pus a perder na minha imensa infatilidade o compromisso e a maturidade que imaginava ter construído.
Ontem, criança, percebi que a idade não é condição de maturidade. Percebi que infantilmente me expus demais. O que foi ruim e ainda pode piorar.
26.3.04
Espaço para minhas reflexões e loucuras, existenciais, acadêmicas, teologicas e emocionais
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