Os estudos na área da lingüística, estou cada vez mais convencido, são capazes de nos trazer uma consciência menos ingênua sobre o uso e o funcionamento da linguagem. A nível social isso significa capacidade crítica mais acentuada para a resistência contra a poderosa insinuação ideológica da parte dos detentores do poder econômico. Estudar os discursos e como se estruturam em textos, com suas condições e intencionalidades, se torna elemento indispensável para a compreensão de fatos do dia a dia e de ações corriqueiras da mídia, dos governos e daqueles que contam a História e fazem as histórias.
Além disso, perceber que os sujeitos são limitados por seus contextos naquilo que pensam, produzem e em suas ações, sendo assim sujeitos sociais condicionados a discursos e ideologias, sendo falados por inúmeras vozes, tem de gerar em mim um único sentimento: a humildade. Não sou original. Não falo de mim. Reproduzo. Ecoou. Outros falam por mim o tempo todo.
Será que diante disso não restaria ao ser humano recorrer a Deus a fim de ser alguém? Descobrir que a única garantia de se ser humano é se lançando nos braços do Criador?
17.3.04
Espaço para minhas reflexões e loucuras, existenciais, acadêmicas, teologicas e emocionais
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