24.1.03

Eugene Peterson é fantástico no que escreve. Se minhas aulas de teologia pastoral no Seminário foram boas, não se comparam ao aprendizado com Peterson.
Ele tem profundidade teológica mesmo, conhece muito da vocação e dom pastoral, tem leitura profunda, e um chocante conhecimento adquirido à base de inegáveis e imprescindíveis leituras. Veja só: “A leitura das Escrituras constitui um ato de crise. Dia após dia, semana após semana, ela nos coloca a par de um mundo totalmente diverso do que os jornais e a televisão nos apresentam como ração diária de dados para conversa e preocupação. As Escrituras apresentam o mundo no qual Deus está ativo em toda parte e por todo tempo, onde ele é a causa ardente e não um pensamento ocasional e posterior, onde não há como adiar o que diz sobre ele, onde tudo é relativo a Deus e ele não é relativo a coisa alguma”.
Para corroborar tudo isso, citações de Buber, Barth, Lutero, Kafka, Ricoeur, Gadamer, Wittgenstein, entre muitos outros.
Peterson está me ajudando a responder a velha intrigante que todo seminarista preocupado com a igreja faz: Como vou usar isso tudo, que a igreja chamaria de heresia, em prol da própria igreja?

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