24.1.03

Quando era aluno do primeiro ano do segundo grau no Colégio das Neves em Natal, em um período minha turma teve que trocar a sala 16 (no primeiro andar) por uma do térreo. Um colega havia sido submetido a uma grave cirurgia. Não poderia subir escadas.
Anderson Rodolfo era aquele tipo de garoto simpático que não tinha inimigos e que todas as garotas se apaixonavam. Magrinho, mas muito bonito.
Anderson se formou em direito. Seu sonho, ser juiz. Nos praticamente cinco anos de faculdade me encontrava sempre com ele no campus. Sempre simpático, mesmo que não nunca tenhamos sido muito íntimos.
Anderson ia bem nos concursos. Ontem, quando liguei para dar os parabéns a Emília, soube que a morte chegou mais rápido que o órgão novo que sua mãe ia doar. Anderson morreu em São Paulo, à espera de um transplante.

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