5.12.03

Ontem descobri mais uma circunstância relacionada ao meu novo momento de relacionamentos. Percebi que estava sendo incoveniente com uma amiga porque tentei ir mais rápido do que ela podia suportar. Quero dizer que vi que quando me entrego por inteiro às minhas relações isso pode ser visto como inadequação por alguém que não anda no mesmo ritmo. Aí, eu sou incoveniente.
Existe muita gente que eu poderia comparar a caixinhas de música. Quando vemos por fora já somos atraídos pela sua beleza. Esse relacionamento já nos agrada. Mas percebemos que há mais música e beleza trancafiados dentro da caixa. Eu deveria ter esperado para que essa caixinha de música, por si, se abrisse para me encantar com a melodia que, sei, está ali presente. Mas eu fui inadequado e inconveniente. Não percebi que deveria ter respeitado o ritmo diferente que cada um tem de se envolver e relacionar.
Queila é uma amiga especial, mas fui incapaz de notar o que ela não estava pronta para viver na amizade comigo. Ela não fez nada de especial para entrar para esse rol destacado entre meus amigos. Mas, ao lado de Hermany e Rebecca, ela foi ponto de força pessoal no momento mais complicado de minha vida neste ano. Pressionado por todos lados, os três me traziam tranqüilidade com sua amizade e apoio. Especiais, passaram a representar a especialidade de minha vida. Valiam meu investimento. Ajudaram a abrir as minhas portas. Ajudaram a me tornar mais gente. Por isso, era nos seus rostos que eu gostaria de ver explodir a fantástica realidade de amor e felicidade que eu vi nascer em mim.
Mas eu não vi que esse ritmo não era o ritmo de Queila. E aí avancei sinais demais. Fui incoveniente e inadequado.
Descobri a incoveniência e a inadequação como riscos para quem apostar (como eu) em relacionamentos firmados em amor verdadeiro.

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