O medo do desconhecido é profundamente aflitivo. Eu o tive quando decidia por ir ou não morar em Fortaleza para fazer Seminário. O sono é roubado enquanto esperamos que alguém, mesmo quando não sabemos quem, nos socorra. Queremos a ajuda de alguém. Que ajuda? Não podemos dizer, mas não podemos nos sentir tão sós como nos sentimos.
Nessas horas talvez seja essencial um ombro amigo para chorar. Alguém ao nosso lado que não precise dizer nada. Até porque nem sabemos o que queremos ouvir. Nem sabemos o que precisamos, apenas estamos certos que a sensação de solidão é terrível.
Minha angústia passou em uma tarde. Deitado, pensando em que decisão tomar, no que me reservava o futuro, veio-me a resposta. Foi como se Deus falasse ao meu coração e me fizesse ver que Ele tinha total controle de tudo. Levantei-me da cama certo da decisão. Fui para o seminário, sem medo. E Deus se provou controlando cada passo meu naqueles anos em Fortaleza. Mesmo os mais incertos e duvidosos. Deus, realmente, cuidou de mim.
Ter medo é normal. Mas os amigos são instrumentos para nos ajudarem a superá-lo.
3.12.03
Espaço para minhas reflexões e loucuras, existenciais, acadêmicas, teologicas e emocionais
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