Tinha decidido não tratar mais sobre Priscila aqui. Mas acho que devo esclarecer algumas coisas. Ela tem importância capital na minha vida, assim como eu sei, apesar de tudo, da minha importância na vida dela.
Em primeiro lugar, ela me amou quando eu não me achava digno de ser amado por ninguém. Consequentemente, ela me ajudou a me equilibrar; a tomar rumos; a endireitar caminhos. Ela me ajustou depois de eu ter me desajustado por completo.
Isso é independente das minhas descobertas sobre amor transcendental e amor concreto. Nesse aspecto descobri que minha felicidade nasce em mim e, só a partir daí, serei capaz de pensar em fazer alguém feliz.
Mas isso não significa que removeria o nome de Priscila da lista das pessoas importantes, co-autoras das minhas descobertas libertadoras. Se tenho evitado dizer isso aqui, são outros os motivos. Tenho tratado mais das libertações indiretamente provocadas por ela.
Senti a perda desse amor, ainda que fosse utópico. E o descobri utópico após a perda. Mas agora caminho para estar plenamente aberto a relacionamentos concretos.
Acordo, finalmente, do sonho.
14.11.03
Espaço para minhas reflexões e loucuras, existenciais, acadêmicas, teologicas e emocionais
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