Estou gostando mesmo de Enquanto o amor não vem, emprestado por Emília. A autora tem descrito muito bem o que ela chama de meio-tempo. Isso tem me ajudado a ver que muitas das minhas dúvidas e dores, que me faziam pensar que talvez eu não fosse normal são características desse tempo de espera pelo momento do amor. Significam que eu não estou pronto para experimentar a realidade de que a felicidade no amor se firma na minha felicidade com o amor por mim mesmo. Em outras palavras: esse é um momento em que eu deveria me ouvir mais, me preparar para o amor, porque o relacionamento perfeito nasce com um relacionamento perfeito conosco mesmo.
Uma coisa que me impressionou foi a história de amor da autora. Ela se apaixonou aos treze anos. Não ficaram juntos. Ela foi mãe solteira, casou três vezes. Quando tinha 28 anos, começou a viver com ele. Viveram juntos cinco anos. Separaram-se. Mais dez anos e ela, finalmente, com 43 anos, pôde se encontrar consigo mesma. E percebeu que não precisava daquele homem para ser feliz. Foi aí que ele voltou para a vida dela. Foi assim que, trinta anos depois, eles se casaram.
A única coisa que temo é que o livro não aponte o caminho. Quer dizer: seja uma excelente análise, mas sem nenhuma resposta.
23.10.03
Espaço para minhas reflexões e loucuras, existenciais, acadêmicas, teologicas e emocionais
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