Uma das minhas tias caminha para completar 63 anos. Ela teve uma vida de farrista, um aborto, um filho solteira, que foi incapaz de educar. Minha avó tomou para si a responsabilidade de criar Alexandre e jamais perdoou a juventude transviada que minha tia teve.
Essa tia tem sérios distúrbios mentais e problemas de saúde física decorrentes, claro, da vida louca que viveu. Há oito anos ela se converteu na minha igreja.
Ela é uma mulher de difícil convivência por todos os seus problemas psicológicos e emocionais. E, por isso e por todas as besteiras que fez na vida, ficou cada vez mais só e isolada. Artista, já teve muitos homens na vida (jovem bonita como era). Hoje, no fim da vida, corpo decrépito, sofre de solidão, de dores físicas, psicológicas e espirituais, fruto da sua vida. Sozinha.
Hoje eu tive pena de minha tia.
30.1.04
Espaço para minhas reflexões e loucuras, existenciais, acadêmicas, teologicas e emocionais
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