A outra história foi contada em Fortaleza, no ano passado. Era a abertura da Bienal Internacional do Livro. O mestre Ariano era o homenageado. E deu uma divertidíssima aula para os que lotaram um dos auditórios do Centro de Convenções Edson Queiroz e para os que acompanharam pela teve (o meu caso).
Lá pelas tantas ele contou que no fim dos anos setenta, quando estava escrevendo um livro, um estudante o visitou em sua casa. E viu que o mestre estava produzindo. E lhe disse que ele estava muito atrasado, que livros eram coisa do passado.
- Quem disse isso? Ariano perguntou.
- Foi um canadense chamado Herbert Marshall McLuhan. Ele disse que o livro é um meio frio e está superado. O negócio agora é a televisão, que é um meio quente, ensinou o estudante.
- É mesmo..., pensou o mestre. Mas me diga uma coisa: como é que você sabe disso? Você pegou um avião e foi no Canadá ouvir McLuhan, foi?, questionou Suassuna.
- Não..., respondeu o rapaz. Eu li em um livro
7.2.03
Espaço para minhas reflexões e loucuras, existenciais, acadêmicas, teologicas e emocionais
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