5.2.03

Uma das questões mais intrigantes para os cristãos é a definição do que seja o pecado imperdoável, a blasfêmia contra o Espírito Santo. Kierkegaard afirma que esse escândalo é considerar o cristianismo como fábula ou mentira, negando Cristo de duas maneiras: ou se afirma que ele é “um mito sem pretensão à realidade, “não tendo senão a aparência humana” (o que não passa de docetismo); ou se afirma que ele não passa de um homem, negando-lhe a natureza divina (racionalismo).

Esta negação de Cristo, do paradoxo, implica conseqüentemente a do cristianismo, do pecado, da remissão de pecados, etc.
Este tipo de escândalo é o pecado contra o Espírito Santo. Tal e qual os judeus diziam que Cristo escorraça demônios por meio do Demônio, assim também este escândalo faz de Cristo uma invenção do demônio.


O dinamarquês era extremamente radical.

O pecado contra o Espírito Santo é o pecado que ataca.

E assim, encerrei a leitura de “O desespero humano”.

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