Uma das questões mais intrigantes para os cristãos é a definição do que seja o pecado imperdoável, a blasfêmia contra o Espírito Santo. Kierkegaard afirma que esse escândalo é considerar o cristianismo como fábula ou mentira, negando Cristo de duas maneiras: ou se afirma que ele é “um mito sem pretensão à realidade, “não tendo senão a aparência humana” (o que não passa de docetismo); ou se afirma que ele não passa de um homem, negando-lhe a natureza divina (racionalismo).
Esta negação de Cristo, do paradoxo, implica conseqüentemente a do cristianismo, do pecado, da remissão de pecados, etc.
Este tipo de escândalo é o pecado contra o Espírito Santo. Tal e qual os judeus diziam que Cristo escorraça demônios por meio do Demônio, assim também este escândalo faz de Cristo uma invenção do demônio.
O dinamarquês era extremamente radical.
O pecado contra o Espírito Santo é o pecado que ataca.
E assim, encerrei a leitura de “O desespero humano”.
5.2.03
Espaço para minhas reflexões e loucuras, existenciais, acadêmicas, teologicas e emocionais
Postagens anteriores
- Finalmente comecei a ler a dissertação de mestrado...
- Em resposta aos comentários tão bem fundamentados,...
- Recebi dois comentários profundamente elogiosos. ...
- Revolução significa radicalidade. Escolha de cami...
- Nos últimos dias tenho tido sonhos esquisitos. Os...
- Essa eu trouxe do Leite de Pato e Adaílton Persego...
- Os cultos de minha igreja muitas vezes são formais...
- Queria ter dito ontem que estava feliz porque a Gl...
- Ontem um presbítero orou assim na igreja: “Senhor,...
- A propósito de um poeta, fala-se em vocação, mas, ...
Assinar
Postagens [Atom]
0 Comentários:
Postar um comentário
Assinar Postar comentários [Atom]
<< Página inicial