Eu estava me sentindo passando do tempo. Quero dizer, começava a achar que minha vida estivesse muito indefinida ainda para a minha idade. Mas hoje comecei a perceber que não.
Em termos profissionais e acadêmicos, a seleção para o mestrado é uma definição importante. Por esse caminho, em pelo menos seis anos eu poderei estar concluindo algum doutorado e realizando uma parte da minha vocação no ensino e na pesquisa. E isso aconteceu no momento apropriado, especialmente após a minha experiência no seminário. Não estou perdendo tempo. Estou investindo.
Em termos de ministério, estou encontrando o espaço possibilitado pelo Senhor para a realização da minha vocação pastoral. E estou certo que ainda terminarei o meu curso no seminário. Não que eu o considere imprescindível, mas sei que os dois anos que me faltaram para terminar teologia me deixaram incompleto como o curso.
E em termos emocionais, nada poderia estar melhor. Depois de achar-me morto, voltei a me apaixonar. Foi importante para me sentir vivo de novo, para restaurar as feridas e mágoas que ainda restavam de tantas más experiências do passado.
Mas percebi que eu não poderia querer me relacionar com ninguém no momento. E isso não tem relação com o fato de que Amanda não quer nada comigo. Eu vi, ainda que de vez em quando pareça que não, que sei viver só. Porque relacionamento e casamento não estão aí para suprir carências. Minha vida está na fase de investimentos. Se, por um lado, eu não tenho idade para namoros demorados, por outro só estarei em condições de me casar, por exemplo, em cinco ou seis anos. Quer dizer, percebi que não é o momento e que não preciso me angustiar com isso, porque sei viver assim.
Desculpem-me um
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