18.3.03

Minha desesperança manifesta antes do Carnaval por causa de um texto que o jornal em que trabalho ia publicar, foi compessada por fim.
O texto pró-americano do pastor estadunidense Thomas McCracken saiu como matéria paga, com fraquíssimos argumentos em prol da Guerra.
Nas páginas seguintes, o jornal publicou entrevista com Orivaldo Lopes Pimentel, pastor batista e doutor em Ciências Sociais pela PUC-SP.
Algumas de suas respostas derrubaram a exposição pró-americana da página anterior:

A religiosidade evangélica norte-americana é muito fechada com a proposta imperialista do governo dos Estados Unidos.

Infelizmente, a denominação que estou ligado, nos Estados Unidos, dá apoio à política belicista do Bush. Por mim, não manteríamos mais relacionamento com aquela denominação americana, mas não sou eu quem decide isso.

No dia de Luther King (pastor batista, por sinal) mais de cem mil pessoas marcharam, em Washington, contra a guerra ao Iraque.

(sobre a questão palestina)
A igreja, sem perceber isso, acaba apoiando às atitudes violentas, criminosas e injustas de Sharon e de seus seguidores, contra os palestinos. As respostas que eles dão em paus e pedras são chamadas de terror e são violentamente reprimidas.

Esse apoio de evangélicos a atitudes como essas não é evangélico, mas chama-se ideologia.

0 Comentários:

Postar um comentário

Assinar Postar comentários [Atom]

<< Página inicial