O ABC iniciou o jogo melhor, dando mostras que poderia, até, golear. Mas perdeu muitos gols. Ainda no comecinho do jogo, o goleiro Marcelo Bonan, do Ceará, matou um contra-ataque do ABC pegando a bola com as mãos fora da área. Com isso, foi expulso.
Papel abriu o marcador de cabeça. Fazia três meses que não marcava um gol. O time relaxou e permitiu que, antes do fim do primeiro tempo, o Ceará empatasse.
Insatisfeito com o empate, Ferdinando Teixeira ousou. Tirou um zagueiro (Fabiano) e pôs Ivan. Levou, com isso, um duplo azar. Primeiro, Ivan jogou muito mal, com muita lentidão. Depois, um dos dois volantes foi expulso (Jean). A marcação, que já estava deficiente pelo meio no primeiro tempo, caiu em frangalhos. Com isso, em questão de três minutos, o Ceará virou e abriu 3 a 1. Sempre pelo meio. O terceiro gol teve a colaboração de Valdir Papel que, ajudando o lado esquerdo da defesa, saiu jogando errado e entregou a bola nos pés do ataque do Ceará.
Quando pareceu que tudo estava perdido e parte da torcida ao meu lado se levantava para ir embora, Alexandre - bom jogador - ganhou um penalti. Ainda eram 17 minutos do segundo tempo quando Papel bateu e fez o segundo dele e do ABC no jogo. Aí o jogo perdeu em tática. E ganhou em emoção. Lá e cá. O meio de campo dos dois times não marcava nem mais bilhete de loteria.
Aí Ferdinando fez um alteração dupla da qual eu discordei. Tirou Rodriguinho para colocar Jean Carioca, e tirou Bosco para colocar o volante Marcelinho. O time perdeu força pela direita - sem Bosco, que ainda quis voar num torcedor que, da arquibancada gritou que era preciso ter preparo físico para jogar pelo Mais Querido. O time se desmantelou de vez, apesar de Jean e Marcelinho terem ido bem no jogo. Só que não havia mais uma arrumação tática convincente no time. E o pobre do Alisson, pela esquerda, ficou sobrecarregado.
Em um dos raros lances pela direita, um cruzamente alcançou a cabeça de Valdir Papel que marcou seu terceiro gol no jogo. Um gol por cada mês que ficou sem marcar. Depois disso, o jogo ficou ainda mais aberto. O Ceará perdeu um gol incrível com Ciel, que driblou todo mundo, até Paulo Musse, e chutou na trave. Em seguida, Jean brigou pela bola na direita, na linha de fundo (bem em frente de onde eu estava), olhou para cruzar (por que não bateu no gol!) e fez o cruzamento rasteiro para Marcelinho no meio da pequena área. O goleiro Gustavo tentou tirar a bola, falhou e a jogou para dentro do gol. O zagueiro cortou, não que sem antes toda a torcida do ABC gritasse gol, inclusive eu. Mas a bola não entrou. Por que Marcelinho não deu um carrinho naquela bola?
Fim de jogo. De um jogão. 3 a 3. Terça-feira vou acompanhar o jogo contra o Bahia pela tevê. Na semana que vem, o time pega o América. Uma pena que vou estar no Chile. Uma pena? Uma pena nada! Eu vou é curtir minhas férias lá em Santiago.
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