28.6.03

Como reagir diante do que vemos, se o que vemos é pavorosamente feio: essa foi minha angústia hoje... Talvez soframos a mesma coisa diante do belo, infinitamente belo. Bem platonicamente, confrontar-se com o Belo é confrontar-se com a Verdade, o próprio. Aqui, lugar para Santo Agotinho. Para ele, nós somos os pavorosamente feios. Deus, o esplendidamente Belo. Nossa feiúra se transformar ao confrontar-se com a beleza de Deus.
Significa, para mim, que quando nos chocamos com a fealdade da vida e do ser humano, nos chocamos porque vemos a nossa própria essência ali. O mundo é o nosso espelho porque dentro de nós o mundo está vivo, talvez mais do que lá fora. A realidade acontece dentro de nós. O mundo é nosso espelho porque nós nos projetamos nos outros. A nossa fealdade.
A beleza no mundo é a manifestação do Deus Belo e Revolucionário que tudo fez. Que me fez e tudo que pode ser belo em mim. Cada vez mais perto do Deus revolucionário, cada vez mais em contato com o Belo, cada vez mais belo.
E assim capaz de me impressionar e perceber mais beleza no mundo, vendo mais Deus no mundo e menos de minhas própria sujidades...

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